De França já há quem garanta que o Lyon chegou a acordo com o FC Porto pelo passe do defesa esquerdo. Será verdade? Talvez. Depois de saber que andaram uns energúmenos jornalistas portugueses a meter veneno, fiquei a acreditar que é possível que o negócio se concretize e por menos do que a Sad esperava.
Entretanto, começam a ser maiores os rumores que dão Lucho Gonzalez no Marselha. E se querem que vos diga, também, neste caso, fiquei a acreditar que a saída de El Comandante é uma possibilidade. Principalmente depois de ler que ele tinha comprado casa na cidade do Porto, o que na linguagem portista quer dizer que chegou a hora de partir. É um pouco como quando aparece Luís Filipe Vieira a dizer que tem imensa confiança nos treinadores e uma semana depois estão despedidos.
E se os dois negócios se concretizarem podem render pouco mais de trinta milhões de euros. Que não serão todos para o clube, evidentemente, mas que poderão garantir uma verba suficiente para os dirigentes do FC Porto poderem ser ainda mais exigentes quando se sentarem à mesa para negociar outros jogadores. Ou mesmo para meterem um travão nas negociações de Bruno Alves e Lisandro.
A máquina de ganhar do FC Porto
ResponderEliminarpor FRANCISCO J. MARQUESHoje
Poucos mandam, mas os que mandam têm uma paixão incrível pe-lo clube. Uma viagem ao interior do tetracampeão nacional através da qual se percebe como funciona ao sabermos como foi contratado o brasileiro Hulk.
Um grupo reduzido de quadros, a maioria deles na fronteira dos 40 anos, uma paixão pelo clube a roçar a religião e uma fé inquebrantável na liderança de Pinto da Costa são os segredos da máquina de ganhar do FC Porto.
José Eduardo Bettencourt, candidato à presidência do rival Sporting, não teve dúvidas em transformar em slogan de campanha o modelo do tetracampeão FC Porto, que diz querer replicar em Alvalade.
"Ao contrário do que as pessoas pensam, a estrutura do FC Porto é muito simples", diz Jesualdo Ferreira, que destaca um conjunto de pessoas a "obrigar a que as coisas evoluam permanentemente" e que os "jogadores e treinadores beneficiam das condições proporcionadas pela máquina do clube".
Mas então porque ganha tantas vezes o FC Porto? Esta é uma viagem ao interior do FC Porto, em que o protagonismo não é de Bruno Alves, de Lucho González, de Jesualdo Ferreira, de Pinto da Costa ou da administração da SAD, mas de um grupo de quase anónimos executivos que têm a missão de dotar a equipa das ferramentas para continuar a ganhar.
Mais do que a lenda de tudo funcionar em circuito fechado, ou de um sem número de segredos mais ou menos bem guardados, o FC Porto é hoje uma organização direccionada unicamente para a vitória, em que a equipa profissional de futebol é cliente de uma estrutura encarregada de fornecer todos os produtos necessários à vitória, sejam eles a transferência de um jogador que reforce a equipa, a aquisição de uma nova máquina para o departamento médico, a contratação de uma ama que cuide de um filho de um jogador durante a noite para que o descanso do atleta não seja perturbado, ou até a existência de um director de ce- na para que nos jogos em casa tudo o que não tem a ver com o que se passa dentro das quatro li- nhas decorra como seguindo o guião de uma peça de teatro.
No Verão passado, a SAD do FC Porto anunciou, através de comunicado enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), a contratação de Hulk. Na altura, a notícia só não passou despercebida porque o FC Porto estava disposto a pagar cinco milhões de euros por metade do passe de um desconhecido com nome de super-herói que jogava na longínqua e sem sex-appeal liga japonesa. Um campeonato depois, Hulk foi unanimemente considerado a revelação da Liga, contribuiu para mais um título e será seguramente uma das grandes transferências do clube depois de ajudar na conquista de mais alguns troféus.
Mas a história da contratação de Hulk começou dois anos antes, quando um dos mais importantes quadros do clube passava noites sucessivas a observar jogos dos campeonatos do Japão e da Coreia, à procura de um jogador oriental que pudesse integrar o plantel da equipa profissional, como titular, para permitir ao clube beneficiar das receitas geradas pela exposição do clube ao rico mercado do Extremo Oriente.
Esse jogador nunca chegou, mas foi no meio dessas sucessi- vas observações que foi detectado o talento de Hulk, enviado um emissário para o observar in loco e posteriormente assinado o contrato, depois de passar os sucessivos filtros do clube, processo completado ao fim de quase duas épocas desportivas.
In DN
O DN de hoje (12/06) apresenta vários textos sobre o FCP, dignos de leitura e divulgação. O texto acima é um deles.
Os jornais a continuar assim ainda nos vendem o estadio do Dragao, a uns dias atras o Bruno ja estava as portas do Barca , hoje li que e tudo mentira (como nos conhecemos o P.C. pode ser para apertar com O Barca).Vamos indo e vamos vendo, sempre com a cofianca que o Jorge sabe o que esta a fazer e os jornalescos sempre a vender os nossos jogadores
ResponderEliminarMuita parra e pouca uva.
ResponderEliminarUm abraço
"Fizemos uma proposta de dez milhões pelo Cissokho e 12 milhões pelo Lisandro e para já não vamos avançar para além disso. Vamos esperar pela reacção dos jogadores, perceber se de facto eles querem ou não vir para o Lyon. Para além disso, o mercado ainda está no início e queremos ver, como já disse, de que forma vai evoluir."
ResponderEliminarMarino Faccioli, director-geral do Lyon
Agora foram 22 milhões pelos dois jogadores? Pois...um dia são 22, outro 25, depois 30...parece que os franceses começam a ficar nervosos!
E o Cissokho não tinha sido contratado? ;)
Enfim, não será por meterem nos jornais números diferentes todos os dias que vão conseguir contratar os jogadores. Até porque, se antes já éra dificil negociar com a Sad portista, agora que o mercado ficou maluco não acredito que o FC Porto deixe sair os jogadores a preço de saldo.