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17/08/07

Diferenças...

Escutas e dossiês anónimos: Tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais.

Valem para uns (poucos), não valem para (muitos) outros. Os resultados são, por isso, diferentes já que servem para a procuradora fazer acusação às pessoas ligadas ao FC Porto, enquanto para outras ligadas ao Benfica e Sporting, mas também Belenenses, Boavista, U. Leiria, Braga, Setúbal, Alverca, Estoril...já não servem. Sendo assim, hoje, em vez de voltar a bater na mesma tecla das escutas, apetece-me escrever sobre dossiês anónimos. O problema é que também aqui existe um bom e outro mau, um verdadeiro e outro falso, um credível e outro que tem por "único fim descredibilizar o MP, a PJ ou as equipas constituídas".

O bom, verdadeiro e credível é o que foi, segundo Luís Filipe Vieira, deixado à porta de sua casa, não se sabe por quem, enquanto o mau, falso e que tem por "único fim descredibilizar o MP, a PJ ou as equipas constituídas", foi feito por inspectores da Policia Judiciária e, para que não restassem dúvidas, até tem o timbre da instituíção.

E por isso deve ser combatido por todos, Pinto Monteiro, Maria José Morgado, Carlos Teixeira, Luís Filipe Vieira...e também pelos jornalistas que, depois de tanto terem falado e escrito sobre o primeiro dossiê anónimo, desta vez perderam o pio e a vontade de escrever. Porque será? E porque será que depois de ver o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, dizer que "existe absoluta e total confiança nos magistrados do MP intervenientes no processo Apito Dourado" (Maria José Morgado e Carlos Teixeira), não consigo acreditar que ele tenha interesse em mudar o que está mal?

DE HISTÓRIAS DESTAS GOSTO E MUITO

Pepe, anuncia o DN sport nesta edição, já é cidadão português. Pepe, ex-futebolista do FC Porto, hoje no Real Madrid, nasceu em Maceió, no estado de Alagoas, Brasil. Maceió tem uma igreja que é dedicada a São Gonçalo de Amarante. Boa razão para querer jogar pela selecção portuguesa, como quer Pepe. É de Maceió? É dos meus. Como aqueles, os da selecção nacional que jogou em Inglaterra, em 1961: Costa Pereira (moçambicano), Lino (açoreano) e Hilário (moçambicano), Pérides (sul-africano), Lúcio (brasileiro) e Vicente (moçambicano); Iaúca (angolano) Eusébio (moçambicano), Águas (angolano), Coluna (moçambicano) e Cavém. Dos onze, só este era do rectângulo. E de resvés: nascera em Vila Real de Santo António. Ah, e o seleccionador era Fernando Peyroteo, de Benguela. Atirámos três bolas ao poste e acabámos a perder por 2-0. Perdemos e brilhámos. Conhecem coisa mais portuguesa? Bem-vindo à casa-mãe, Pepe.
Ferreira Fernandes

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