
«Depois do trabalho gosto de divertir-me. E se as discotecas existem para isso, para o diabo com os moralistas»
Ronaldinho, jogador do Milão
O antigo lateral-esquerdo Fernando Mendes já tinha dito há cerca de um ano que "os jogadores têm direito a vida pessoal e a sair quando quiserem. Eu saía três vezes por semana e joguei até aos 36 anos. Esta é uma polémica portuguesa."
Polémica sim, apenas portuguesa não. A prova é que Ronaldinho está a ser bastante criticado em Itália depois de já o ter sido em Espanha. E com razão porque um jogador profissional tem de ser sempre profissional, esteja dentro das quatro linhas ou não e o craque brasileiro não tem sido nas últimas épocas. E isso nota-se na sua carreira.
Mas sobre este assunto o lavrador de Palmela chegou a dizer algo interessante, penso mesmo que foi a única coisa interessante que ele disse desde que nasceu. "O Futre vinha cheio de vícios. Só para se ver, o colega de quarto no Sporting era o António Oliveira, um rebelde e uma má influência. Nas Antas atribuiu-se-lhe logo o Frasco como colega de quarto. E vejam no jogador que o Futre se tornou no Porto."
De qualquer maneira, sendo moralista, sou dos que pensam que a virtude talvez esteja no meio. Sair sim, mas com limites porque se os excessos têm feito mal à carreira de Ronaldinho como já fizeram a outros monstros do futebol mundial, também é verdade que o lavrador de Palmela não saia à noite e no entanto foi um jogador mediano, um péssimo treinador e é uma pessoa detestável que nem os anti-portistas conseguem aturar.
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