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13/09/07

Scolari


Hoje, em conferência de imprensa, o velho pediu desculpas aos portugueses, aos jogadores, à FPF e à Uefa. Haverá quem tenha gostado, eu não entendi. Se ontem, como fez questão de dizer no final do jogo, não tocou em nenhum cabelo do sérvio e apenas defendeu o menimo Quaresma, o pedido de desculpas vem a que propósito? Então o mau desta fita não é o Dragutinovic? Também não entendi a história das ofensas. Se deu o soco porque, ele ou alguém da sua familia foi ofendido em espanhol pelo jogador do Sevilha, porque razão continua a dizer que foi para defender o Quaresma? Enfim...esperava que o brasileiro, depois de uma boa noite de sono e algumas horas de reflexão, aparecesse a explicar o futebol que a sua equipa apresentou, a táctica que ele escolheu ou porque razão deixou no banco o jogador que está em melhor forma. Ricardo Quaresma e mais dez é o que está a dar senhor Scolari. No entanto, arrogantemente, decidiu continuar com as violentas criticas ao árbitro e esse foi outro ponto que não entendi. Por duas razões. Porque o resultado é justissimo e porque, em 2002, se esqueceu de criticar as escandalosas arbitragens que levaram o Brasil ao colo e fizeram dele campeão do mundo.

7 comentários:

Anónimo disse...

Apesar da sua postura anti/FCP,prefiro o XOLARI, ao ManuelJosé......

Anónimo disse...

É execrável o que acabamos de ver na RTP1. Uma senhora que se diz jornalista, sujeitar-se a ser ridicularizada com explicações maternais para branquear a atitude deste energúmeno é no mínimo degradante.
Parece que estamos no Chile de Pinochet.

condor disse...

Não meus amigos,por muito que nos custe admitir estamos só e tão só em Portugal dos pequeninos!

Anónimo disse...

1º defendes o homem, depois... daxxxx!!! casa-te com ele, se ele não te for nada!!!

Anónimo disse...

O episódio da agressão a Dragutinovic não é virgem no currículo de Scolari. No passado já aconteceram outras cenas de pugilato do seleccionador, um homem capaz de soltar uma lágrima com a mesma facilidade com que dá um murro quando ferve.

Desde o início da carreira de jogador, aliás, que Scolari é conhecido pelo carácter durão. Ele que era um central forte, implacável e feroz. Os episódios mais marcantes, porém, surgiram já desde que o brasileiro se tornou treinador.

O primeiro, pelo menos entre os mais mediáticos, surgiu em 1995, e teve do outro lado o treinador Wanderlei Luxemburgo. Foi durante uma meia-final da Taça Brasil, disputado no Olímpico de Porto Alegre entre o Grémio e o Flamengo.

Scolari era na altura treinador da equipa da casa e irritou-se com as queixas constantes de Luxemburgo sobre o comportamento dele no banco. No final do jogo, dirigiu-se ao adversário e deu-lhe um encontrão ao qual Luxemburgo não reagiu.

Em 1997, quando já treinava o Palmeiras, numa final do Brasileirão, Scolari teve outra cena que ficou para a história no Brasil. Desentendeu-se com o jogador Valber, do Vasco da Gama, junto à linha e bateu-lhe com a bola a cara.

O episódio mais marcante surgiu porém em 1998. Também no Palmeiras. No final de um treino, Scolari falava com os jornalistas, quando Gilvan Ribeiro, repórter do Diário Popular, lhe perguntou por que não deixava os adeptos ver o treino.

O treinador ficou irritado e respondeu que não tinha sido ele a determinar o treino à porta fechada, o jornalista insistiu que recebera indicação do guarda do recinto, os dois começaram a trocar acusações até que Scolari deu um murro na boca do jornalista.

Dois anos depois, ainda no Palmeiras, Scolari foi apanhado por uma televisão a pedir aos seus jogadores que batessem, cuspindo se fosse preciso, no avançado do Corinthians Edilson, num jogo da Taça Libertadores da América que era decisivo.

Portugal também teve um cheirinho do carácter difícil de Scolari quando se irrita. Numa conferência de imprensa, o seleccionador teve uma reacção agressiva para um jornalista que lhe fazia perguntas sobre Baía, repetindo «você está abusando, você está abusando».

mega disse...

'tudo em nome da coerência álvaro!! hehehe'

Anónimo disse...

Parece que vivemos num Naval...lá por que uma vez houve fartura de nabos...
Não gosto do homem; acho-o arrogante, interesseiro, convencido e protegido pelo escudo invisível federativo.
Não presta e nunca mais vai a lado algum. Aguardemos.

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