Já tá!

Hoje, fiquei bastante admirado quando um amigo me disse que não acreditava que o FC Porto vencesse o jogo. Porque, se é certo que a história diz-nos que o Fenerbahçe não costuma perder em casa, esse meu amigo é daqueles portistas que, antes dos jogos costumam dar sempre como garantida a vitória do nosso clube para depois, em caso de derrota, bater forte e feio nos jogadores e treinadores como se não tivessem feito o que lhes éra exigido.
Mas voltando ao meu amigo, estaria a gozar ou viu o quadro classificativo da liga portuguesa e como pensou que perdemos mais uma vez com o Estrela ficou com uma ressaca dificil de aturar? Nem uma coisa nem outra, disse-me apenas que estava com medo que os jogadores do FC Porto, muitos deles jovens e a jogarem esta época pela primeira vez na Liga dos Campeões, pudessem sentir a recepção dos adeptos turcos. Fiz um sorriso e disse-lhe que se os problemas do FC Porto fossem apenas esses a vitória estava mais que garantida porque quem aguenta os assobios dos profissionais das bancadas do Dragão aguenta todos os ambientes, mesmos os mais fanáticos. Foi o que aconteceu.

«O F.C. Porto conseguiu duas vitórias importantes fora de casa. Recuperámos os pontos perdidos em casa e estamos pelo terceiro ano seguido nos oitavos. Agora frente ao Arsenal não temos nada a perder.»
Estou de acordo com Jesualdo Ferreira mas gostaria de acrescentar que também não teremos nada a perder nos jogos dos oitavos. Temos, sim, tudo a ganhar porque a nossa obrigação está feita e a partir de agora tudo o que vir será lucro.

PS- Lisandro marcou dois golos importantes e nos próximos dias não vai faltar quem se lembre de exigir à Sad um aumento salarial para o argentino. Enfim, já todos estamos habituados a estas paneleirices mas éra bom que os "sindicalistas" não se esquecessem que os jogadores não assinam contratos com uma pistola encostada à cabeça. Fazem-no de livre vontade e conscientes do que estão a fazer até porque, ao contrário de 99,99% dos portugueses, recebem milhões e no caso de Lisandro são "apenas" 85.000 euros/mês, 1.020.000 euros/ano.