O que não ficou provado no "caso do envelope":
- Não ficou provado que o FC Porto precisasse da interferência de Pinto da Costa para terminar aquele campeonato em primeiro lugar.
- Não ficou provado que António Araújo sabia que Pinto da Costa queria encontrar-se com Augusto Duarte para o pressionar a arbitrar favoravelmente no jogo contra o Beira-Mar.
- Não ficou provado que Pinto da Costa entregou um envelope a Augusto Duarte com 2.500 euros para que este favorecesse no jogo contra o Beira-Mar com actos contrários às leis do jogo e com benefício para o FC Porto.
- Não ficou provado que Augusto Duarte tenha favorecido o FC Porto no jogo.
- Não ficou provado que António Araújo tenha servido de intermediário.
- Não ficou provado que Augusto Duarte tenha proporcionado a vitória ao FC Porto.
O que ficou provado:
- Ficou provado que Augusto Duarte não cumpriu com todas as leis do jogo, em prejuízo para os dois lados.
3 comentários:
Estive na leitura da sentença. SE fosse um combate era uma vitória por Ko.
Já escrevi um post e agora, concentração no jogo jogado, pois eles vão continuar a fazê-las por outro lado.
Foi essa a mensagem que o Presidente transmitiu ao recusar-se a falar. Vai haver tempo, para em todos os locais próprios, fazermos valer os nossos direitos.
Um abraço
03-04-2009 FUTEBOL
Comunicado da F.C. Porto – Futebol, SAD
Uma vez conhecida a absolvição do seu presidente no âmbito do «Apito Dourado», o Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD vem por este meio comunicar o seguinte:
1 – A F.C. Porto – Futebol, SAD regista e congratula-se com a absolvição do presidente do seu Conselho de Administração, hoje decidida no processo do pretenso «envelope», ainda que esta não constitua mais do que a consagração objectiva de um direito constitucional reconhecido a cada cidadão: o direito à Justiça;
2 – Nos múltiplos processos que tiveram origem nas certidões extraídas do conveniente «Apito Dourado», sucessivamente arquivados, foi o presidente da F.C. Porto – Futebol, SAD ilibado de todas e quaisquer acusações;
3 - A desproporção entre os inúmeros meios utilizados no tratamento daqueles processos e os resultados obtidos é chocante: afinal, uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma…;
4 - A Justiça Desportiva não pode ser uma ilha isolada do direito, nem pode ignorar que todos os processos em que penalizou o F.C. Porto e o seu presidente tiveram um desfecho diametralmente oposto na Justiça Penal, até mesmo aqueles que foram reabertos com base numa obra de ficção;
5 – A não ser produzida de imediato esta rectificação, o futebol português assume uma posição autista que, mais tarde ou mais cedo, não deixará de ser sancionada pela sociedade civil.
Porto, 3 de Abril de 2009
O Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD
mas estes "jornalistas" da treta, que infelizmente estão aqui ao lado, um dia destes vem fazer jornadas de solidariedade, por que os sucedâneos de mouro os querem dispensar. Curiosa maneira de fazer jornalismo. Afinal se o artigo que vendem tem tão puca falta de isenção, que futuro esperamos para o país?
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