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05/10/09

São os franceses que dizem

Muitos não conseguiriam voltar a levantar-se. Este verão, o FC Porto perdeu três dos seus melhores jogadores, Lisandro Lopez e Aly Cissokho (vendidos ao Lyon) e Lucho Gonzalez (transferido para o Marsellha). E no entanto, o clube português não sentiu a falta desses jogadores graças a um mercato novamente bem gerido.

Falcao (23 anos) é a prova, mesmo que o staff de Jesualdo Ferreira não tenha corrido muitos riscos (o atacante já estava a ser seguido há bastante tempo por grandes clubes europeus como Manchester United, Real Madrid ou Arsenal). Comprado este verão ao River Plate por 3,9 milhões de euros, o internacional colombiano não tardou a mostrar que tinha sido uma aposta ganha. Com 7 golos em 7 jornadas da Liga Sagres, o goleador já fez com que os adeptos do Estádio do Dragão esquecessem Lisandro. Esta semana foi mesmo extraordinária. Depois de marcar no clássico frente ao Sporting (1-0), voltou a marcar na Liga dos Campeões uma Madjer (para os franceses um golo de calcanhar é uma Madjer) contra o Atlético de Madrid (2-0) antes de marcar mais dois golos cheios de oportunismo na deslocação vitoriosa do campeão de Portugal diante da Olhanense (0-3).

Excelente a jogar de cabeça, El Tigre tem o perfil do goleador moderno. Rapido, possuidor de uma boa técnica e terrivelmente eficaz, a sua adaptação fulgurante ao futebol europeu vem mais uma vez mostrar a excelência do trabalho dos olheiros do FC Porto na América do Sul.
A Liga francesa podia seguir este bom exemplo.

http://www.footmercato.net/

6 comentários:

dragao vila pouca disse...

Plagiando P.Costa, obrigado Benfica!
De facto somos um caso de estudo a nível mundial enquanto aqui neste cantinhos os invejosos do costume continuam a destilar o seu ódio de estimação

Um abraço

Anónimo disse...

Bettencourt e as promiscuidades do clube do regime
Todos sabemos que a comunicação social é dominada pelo clube do regime, mas no almoço comemorativo do nono aniversário do núcleo sportinguista de Vendas Novas, José Eduardo Bettencourt chamou alguns bois pelos nomes:

"Não confundimos futebol com política, nem temos relações promíscuas nessa área [relações promíscuas entre o SLB e a Câmara Municipal de Lisboa]. Se calhar por isso uns começam com muitos milhões porque sabiam que iam ter os problemas resolvidos, e outros começam sem nada. (...)
E a vergonha que foi a criação de um Fundo de Investimento do Benfica em que se avaliou, por exemplo, o Javi García em 17 milhões de euros e juniores desconhecidos em cinco milhões! Onde é que já se viu? Andamos a dormir? E enquanto uns brincavam, outros tratavam, nos bastidores, de tomar conta disto. (...)
Com metade do orçamento ficámos quatro anos à frente do Benfica. Com muito menos dinheiro investido, com muitas menos condições, conseguimos sempre ficar à frente de uma equipa que investe muito no seu plantel, todos os anos. (...)
Foi a primeira vez que ganhamos a uma equipa alemã [Hertha Berlim]. Um conjunto que lutou até à penúltima jornada pelo título alemão, mas que toda a gente diz que não joga nada. O Everton ganhou 4-0 ao AEK de Atenas, mas os gregos é que têm uma grande equipa"
José Eduardo Bettencourt, 04/10/2009

Anónimo disse...

Achei graça à parte do "uma Madjer"... Sinal que aquele golo de Viena está no quadro dos mais famosos de sempre.

Ricardo de Sousa disse...

Saga,

Há uns tempo, houve uma votação mundial para melhor golo das Liga dos Campeões/Taça dos Campeões Europeus, penso que lançada pela Uefa, e o golo do Majer estava entre os mais votados.

Sem dúvida um grande golo, que marcou uma era.

Abraço
O fundo vergonhoso em http://carregaporto.blogspot.com/

Anónimo disse...

Quinta-feira, 8 de Outubro de 2009
Eu, portuense, ando triste


Os meus amigos de Lisboa ficam surpreendidos por lhes sugerir a Pousada da Juventude quando me perguntam onde devem ficar quando vêm ao Porto. Ao contrário do que o nome indica (e a generalidade das pessoas pensa), as Pousadas de Juventude estão abertas a clientela de todas as idades. E a pousada do Porto está num local magnífico, com uma vista deslumbrante do Douro e a sua foz.

Tenho formatada uma lista de recomendações para os meus amigos que visitam o Porto. Para a experiência francesinha, acompanhada por um príncipe e antecedida de um rissol de carne, aconselho o Capa Negra, no Campo Alegre.

Na Baixa, além dos incontornáveis Majestic e Lello – que se não são o café e a livraria mais bonitos do mundo pelo menos andam por lá perto -, acho imprescindível um passeio a bordo do eléctrico 22, do Carmo até à Batalha, complementado pela descida de funicular até à Ribeira, onde só tem a ganhar se visitar o Palácio da Bolsa (o Salão Árabe é de cortar a respiração) a atravessar a pé o tabuleiro inferior da ponte Luiz I, não se esquecendo de olhar para montante e apreciar devidamente a elegância da ponte D. Maria, uma jóia de Eiffel.

As melhores vistas panorâmicas do Porto obtêm-se a partir de Gaia. As minhas preferidas são as das esplanadas do Bogani (Cais de Gaia) e do Arrábida Shopping. Já que está na margem esquerda, não perde nada se visitar umas caves de Vinho do Porto. É um cliché turístico, mas vale a pena.

Com partida da Ribeira (onde tem a opção de embarcar num cruzeiro pelas seis pontes), junto à igreja de S. Francisco (aquela que tem o interior revestido a ouro), o eléctrico 1 percorre a marginal fluvial. Depois, a partir do Jardim do Passeio Alegre, o melhor é mesmo seguir a pé, ao nível das praias, parar a meio numa esplanada, passar o Castelo do Queijo chegar à frente marítima do Parque da Cidade e olhar a fantástica Anémona que assinala a entrada em Matosinhos.

Se os meus amigos vêm com tempo contado e não podem fazer o programa completo, eu não os deixo partir sem verem os três mais recentes tesouros que enriqueceram a cidade nos anos de viragem do século. Vir ao Porto e não visitar Serralves, ver a Casa da Música e ir de metro até ao Dragão é muito mais grave do que ir a Roma e não ver o papa.

É por isso que eu, portuense, fico triste por ter um presidente da Câmara que nunca pôs os pés no Dragão, só foi uma vez a Serralves (e porque o Fernando Lanhas o foi buscar aos Paços do Concelho e o obrigou a visitar a exposição dele) e não frequenta a Casa da Música – apesar de morar ali ao lado, a menos de cinco minutos a pé. O Porto merece melhor.

Jorge Fiel

Esta crónica foi hoje publicada no Diário de Notícias

Toupeira disse...

Excelente crónica! Da próxima vez que estiver em Portugal vou aproveitar a sugestão do Jorge Fiel.

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