António Rola: Como é possível continuar a comentar arbitragens no jornal O Jogo?

Antigo árbitro, agora com 53 anos, este benfiquista continua a mostrar fora do campo o que fazia lá dentro.

Sobre Di Maria e as suas conhecidas simulações, António Rola já afirmou que trata-se de um jogador muito tecnicista e muito leve. Um toque suave a Di María pode ter tanto impacto como um forte a Cardozo. Não está em causa a intensidade. Ele não simula, nem é antidesportista. É irreverente e isso faz falta ao futebol. Claro que sim e os fundamentalistas, claro, vão aplaudindo tudo o que ele diz e escreve com a mesma intensidade como faziam quando este senhor arbitrava os jogos do Benfica. Aliás, se ele já confessou que continua a colaborar com o Benfica como sempre o fez, quem sou eu para dizer o contrario?

Não admira portanto que, sobre o jogo de ontem, entre o Rio Ave e o FC Porto, a mesma pessoa que acredita que é falta sempre que Di Maria se atira para a piscina, tenha tido um discurso diferente.

Do tribunal d´O Jogo:
Dois penáltis por assinalar

António Rola discorda, mas Jorge Coroado e Rosa Santos defendem que ficaram dois penáltis por marcar a favor do FC Porto: o primeiro aos 7', numa acção de Jeferson sobre Falcao, e, aos 62', noutra intervenção do central do Rio Ave, sobre Farías. Na análise a uma entrada de Hulk sobre Zé Gomes, Rola argumenta que o avançado portista deveria ser expulso, Coroado e Rosa Santos dizem que não há razões para sanção disciplinar. Mais palavras para quê? Muitos ladrões arrependem-se e vão mudando com o tempo, outros não.

Sobre o jogo, gostei da segunda parte e de ver uma vez mais que, ao contrário do que muitos disseram nos jornais e televisões, a equipa é diferente, para melhor, quando Hulk está em campo. Mas esse é um assunto para o departamento juridico do FC Porto. Pela minha parte, apenas desejo que o clube exija tudo a que tem direito mesmo que na altura das decisões os ladrões já tenham abandonado a Liga.