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20/08/05

Miguel venceu o regime!

Depois desta palhaçada ter chegado ao fim, é fácil de entender que o regime perdeu em toda esta estória porque foi obrigado a vender quem não queria. Já o Miguel queria saír e...saíu! Para um grande clube europeu!

Caso-Miguel: locutor de serviço põe ponto final no folhetim

Afinal, O PATO teve toda a razão de perguntar, há quinze dias, se seria verdade ou não que o Benfica já alienara em tempos 50 por cento do passe de Miguel. Porque acabou por tornar-se evidente que sim, uma vez que foi justamente na qualidade de detentor desses 50 por cento que Jorge Mendes se apresentou ao Valência para negociar a ida do dito Miguel para o clube levantino.

O que ajuda de resto a explicar a pouca pressa dos dirigentes da Luz em concluírem o negócio, uma vez que aquilo que tinham para receber pela saída já não era grande coisa. Um jogador que acabou apesar de tudo por render (dos 9 envolvidos) aí uns 3 ou 4 milhões aos cofres encarnados, tanto mais que prescindiu dos 10 por cento a que - segundo o próprio Luís Filipe Vieira - teria direito sobre o montante total do negócio. Faltando agora saber quem é que no Benfica estava ao corrente dessa cedência (ocorrida na altura de um outro negócio, o de Nuno Assis) com a qual Jorge Mendes se apresentou pois junto do director-desportivo valenciano, Xavier Subirats. Ao mesmo tempo que se tornou igualmente evidente que Paulo Barbosa (com o presidente do Valência, Juan Solero) mexeu todos os cordelinhos desta história, a ponto de ter levado o seu representado a ler, de resto como um verdadeiro locutor, sem nada com efeito ter a ver com o que lia, aquele texto a que Luís Filipe Vieira chamou de "retractação" ou "perdão", sem perceber - como se constatou logo no minuto seguinte a essa leitura - que não o era, correspondendo apenas - como Miguel o sublinhou lado a lado com o seu representante - ao desejo de por enfim um ponto final no folhetim. O que, como pôde verificar-se, aconteceu. Com José Veiga a ver passar os comboios, é claro. E com o presidente do Sindicato dos Jogadores - Joaquim Evangelista - a prestar-se, por mais que tenha tentado dar à "retractação", ou ao "perdão", uma versão mais "soft" do que aquela que inicialmente Vieira pretendia, a um papel muito pouco glorioso, é o mínimo que pode dizer-se.
O Pato

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