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08/05/07

Os bons jogadores nunca são demais


  • Segundo três empresários contactados pelo jornal O Jogo, se o FC Porto estivesse interessado em vender quatro das jóias da coroa, a saber, Anderson, Pepe, Ricardo Quaresma e Lucho Gonzalez, podia garantir uma quantia que rondaria os 85 milhões de euros. Ou seja, se para Pinto da Costa, acabar com o passivo fosse mais importante que os títulos que todas as épocas conquista, o problema estava praticamente resolvido. Vendia, apresentava as contas e fazia a alegria dos accionistas. Mas todos sabemos que ele não vai fazer isso por duas razões: Porque se o Estádio do Dragão continua a ter a melhor média de assistências, a estes (e a outros) jogadores o deve mas também porque embora mereça uma reflexão, o passivo da Sad do FC Porto ainda não é alarmante se comparado com o das Sads dos dois clubes da segunda circular sendo que nos últimos anos tem vindo a diminuir em média cerca de 15% ao ano sem que o clube tenha tido necessidade de vender património.

  • Opções
    JORGE MAIA - O Jogo

    Durante a maior parte da temporada, Jesualdo Ferreira não teve opção. Quando podia contar com Quaresma, não podia contar com Anderson; quando podia contar com Anderson, não podia contar com Quaresma. Quando não era Tixier a partir os queixos a Quaresma, era Katsouranis a partir o perónio a Anderson e quando não era uma coisa nem outra, era Quaresma a cumprir castigo ou Anderson a recuperar de uma paragem longa. Foram quase sete meses de desencontros que mantiveram afastados dois dos maiores talentos do campeonato português e deixaram o FC Porto coxo. Agora que Anderson está finalmente recuperado, tal como a sua exibição frente ao Nacional demonstra para lá de qualquer dúvida razoável, e Quaresma está finalmente disponível, depois de cumprir um jogo de castigo, há quem coloque em causa a compatibilidade de ambos, garantindo que o primeiro faz sombra ao segundo e vice-versa. Como se não houvesse espaço para tanto talento na mesma equipa. Um evidente disparate

  • Partes da crónica de MST - A Bola

    Carmona Rodrigues vive os últimos dias na presidência da Câmara de Lisboa, de onde foi publicamente despedido pelo partido que o fez eleger e quando se tornou penosamente evidente que Lisboa já nem sequer estava a ser governada. Parece, todavia, que não se quer ir embora sem aprovar a favor do Sporting um controverso projecto de urbanização que é tudo menos transparente. Mandaria o bom senso que deixasse o assunto para quem se lhe seguir. E mandaria o decoro que, três dias antes de forçar a votação do projecto, não estivesse em Alvalade, sentado ao lado do presidente do Sporting, a assistir ao jogo. Mesmo Carmona Rodrigues, que todos têm como um homem sério, não está ao abrigo da cominação da mulher de César…

    Pela quinta vez consecutiva, um adversário do Sporting entregou-lhe o jogo mal soou o apito inicial. Parece que têm pressa em perder, o que, obviamente, facilita e de que maneira os triunfos leoninos: mal começam os jogos, a equipa fica aliviada de pressão, sem ter de correr contra o tempo nem contra a sorte. No Dragão, o FC Porto chegou ao intervalo empatado a zero, depois de ter falhado uns seis ou sete golos e de ter marcado dois que não valeram — um dos quais, ninguém sabe porquê. Em Alvalade, com um minuto de jogo, canto e autogolo. Faz uma diferença, uma grande diferença.

    Aconteceu já há uns quinze dias e eu esperei para ver se alguém se indignava publicamente com o assunto. Esperei em vão. E, todavia, foi das coisas mais graves que sucederam ultimamente no desporto português. Depois de o presidente do Benfica, a propósito dos incidentes no Benfica-Porto, ter declarado que, de futuro, o clube se reservava no direito de interditar a presença de adeptos do adversário no Estádio da Luz, depois de o inquérito do MAI ter concluído que os incidentes eram da responsabilidade do Benfica e da PSP, um autocarro com adeptos do FC Porto que vinham assistir ao Benfica-Porto em hóquei em patins, foi interceptado pela polícia em Alverca e impedido de entrar em Lisboa. Apesar de a bordo viajarem inclusivamente adeptos com bilhete já comprado para o jogo.

    Concluo assim que a PSP está ao serviço do presidente do Benfica e faz cumprir os seus desejos ou ordens, mesmo quando isso implica vedar o acesso a espectáculos abertos ao público por lei, ou, pior ainda, quando isso implica que cidadãos portugueses sejam impedidos de entrar numa cidade do País. Nem na Idade Média os nobres se permitiam controlar assim o direito de entrada nas suas terras! Já imaginaram um autocarro de adeptos do Benfica ser impedido pela polícia de passar além de Vila Nova de Gaia?

    Ah, mas Deus, se existe, não dorme: mesmo assim, o Benfica perdeu o jogo e o campeonato…


  • Isto sim, também é futebol
  • 2 comentários:

    Anónimo disse...

    A última tentativa
    JORGE MAIA

    Vítor Pereira continua desesperadamente a tentar tornar o campeonato um pouco mais interessante, agora que está tudo a ficar decidido e a escapar ao seu controlo. Na semana passada, o solícito presidente da Comissão de Arbitragem nomeou o pouco menos que desconhecido Cosme Machado para a recepção do FC Porto ao Nacional e o facto é que o árbitro de Braga correspondeu amplamente às expectativas que foram depositadas nele, nomeadamente ao anular um golo limpo a Lisandro López logo aos 11 minutos do primeiro tempo. Pelas contas do presidente da CA, deve ter sido apenas o 15º erro de arbitragem com influência no resultado esta temporada. Nada que lhe tire o sono. Esta semana, para a decisiva deslocação dos campeões nacionais a Paços de Ferreira, Vítor Pereira resolveu escolher Paulo Paraty. Paulo Paraty é internacional e é do Porto, o que elimina à partida duas das críticas que têm sido feitas às escolhas do presidente do CA para os jogos dos portistas quando comparadas com as dos rivais de Lisboa. Mas levanta outras questões. Acontece que Paulo Paraty foi visto na última temporada a jantar no restaurante "O Sapo", em Penafiel, na companhia do ex-árbitro Devesa Neto pouco tempo depois de este ter estado no mesmo local com o então responsável pelo futebol benfiquista, José Veiga. De resto, os desencontros entre o FC Porto e Paulo Paraty já vêm de longe, e incluem a expulsão de Deco num jogo com o Boavista por ter jogado a bola descalço ou um processo instaurado pela Liga a José Mourinho na sequência de uma queixa apresentada por Paulo Paraty. E porquê? Porque, vejam lá a coincidência, no final de um Paços de Ferreira-FC Porto, José Mourinho falou em "batota", referindo-se à forma como os jogadores pacenses teriam tentado perder tempo com a complacência do árbitro. No entanto, é este douto e insuspeito juiz que o presidente da CA considera avisado nomear para um jogo com a intensidade e carácter decisivo do Paços de Ferreira-FC Porto. Claramente, mesmo sem ter começado a época de incêndios, há quem não resista a brincar com fósforos e gasolina

    mega disse...

    'parece que os lamps foram (novamente) arrumados pela onda azul em branca.. depois do futebol, do hóquei em patins e agora do basketball, parece-me que se houvesse competições de carica debaixo de água também nisso eles seriam humilhados.. obrigado PORTO, por mais esta vitória...'

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