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21/03/09

A importância dos fora-de-série

A propósito do re-encontro nas eliminatórias da Liga dos Campeões entre o FCP e o MUFC, todos nós tivemos a oportunidade de rever e relembrar os episódios vividos em 2004. A forma como o Costinha (ao bom estilo de Romário), faz um passe para a baliza, é o momento zen por todos referenciado.

Para mim, no entanto, e no conjunto dos 2 jogos, para além da enorme qualidade colectiva que o FCP demontrou à data, realçou-se igualmente a importância de as grande equipas terem lá inseridos jogadores de capacidade superior, que, por serem foras-de-série, são capazes de jogar em equipa, e nos momentos certos aparecerem com as suas magníficas capacidades individuais.

Nesta eliminatória, vimos uma grande exibição colectiva, culminada com o a influência individual de um grande jogador, dos melhores que por cá passou, e que ainda hoje nos deixa muitas saudades.

Costinha, é sem dúvida o nome mais falado nesta altura, o seu golo é o mais visto. Não lhe tirando o devido mérito, em termos individuais, o nome mais importante, o que mais mostrou a sua capacidade de surgir nos grandes momentos dos grandes palcos foi claramente McCarthy, Benny McCarthy.

Deu uma luta tremenda aos defesas durante ambos os jogos, acabou com 2 golos fantásticos e uma meia assistência, e muito mais fez durante a eliminatória.
O avançado, quando o FCP se preparava para vencer a Taça UEFA, e ainda definhava em Vigo, premonitoriamente afirmava, comigo o FCP seria vencedor da Liga dos Campeões. E não haja dúvidas, apesar de termos outros fántasticos fora-de-série na equipa, como o Deco, o Alenitchev, o Carlos Alberto, o Baía, o Ricardo Carvalho... a verdade é que sem um avançado como ele seguramente não teríamos lá chegado na prova principal de clubes.

Os golos que marcou foram sublimes, e o 2º golo no Dragão foi dos que mais me fez vibrar! Inacreditável como do nada, conseguiu um golo do outro Mundo, um golo que suspeito nem mesmo o Jardel dos melhores tempos teria sido capaz de inventar!!
Depois, em Manchester e em momento decisivo, assumiu a responsabilidade do livre final... ele que para o campeonato vinha mostrando estar bem melhor que o Deco na marcação de livres, assumiu a responsabilidade, mesmo estando em campo não só o Deco, como ainda o Ricardo Fernandes, outro especialista. A verdade é que o seu remate possibilitou o erro do GR, e o decisivo golo do Costinha.

Actualmente, temos um avançado muito próximo da estirpe do McCarthy, um desses que surge nos grandes momentos, que resolve quando realmente é preciso, quando a equipa mais necessita. Pena é que, da forma actual como joga o FCP, o avançado não tenha tanta facilidade e possibilidade de se evidenciar na finalização. No entanto, ele que nunca vira a cara à luta, seguramente contará com a ajuda dos seus companheiros para, no momento exacto, surgir e resolver, precisamente como o grande Benny McCarthy!!

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