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09/05/09

O Tetra em pequenas histórias: Arrumar a casa

Mesmo que as diferenças pontuais possam indicar o contrário, não foi fácil este segundo tetra portista. Nenhum é. E por isso ficará para a história. Até porque existiu de tudo: um treinador suicida, outro mal amado, atentados, roubos de igreja, mentiras, uma reunião do CJ da FPF que não existiu mas foi validada, um TAS salvador, apitos derrotados, uma goleada à (in)justiça à moda da segunda circular e quatro gloriosas equipas do FC Porto. No final a alegria de um povo que tem sido perseguido nas últimas cinco décadas.

E um Tetra tão intenso e cheio de histórias merece que eu perca uns dias com ele. É o que vou fazer em quatro ou cinco postes. Espero que gostem.

Arrumar a casa

Final da época 2004-2005. O Benfica acabava de ser campeão naquele que talvez tenha sido o maior roubo da história do futebol português desde o 25 de Abril. Como sempre, a imprensa da segunda circular não escondia a alegria por tal feito e o ódio que tem a Pinto da Costa e ao FC Porto dizendo que o Presidente estava velho e o clube em decadência. E alguns portistas começaram a acreditar que isso éra verdade.

Foram enganados. Tinhamos sido campeões na época anterior, perdão, Bi-campeões, e nessa época, das cunhas leais, dos sumarissimos virados ao FC Porto, da APAF, dos jantares no Sapo e do batoteiro Estoril-Benfica, fomos derrotados nos arredores mas vencemos no mundo como Pinto da Costa fez questão de dizer:
Neste último ano, que toda a Imprensa considerou mau para o FC Porto, por acaso até fomos campeões do Mundo, algo que nunca mais ninguém em Portugal conseguiu. Mas como queremos sempre mais, estamos de acordo que o ano foi mau. Quem tem a mão numa taça de água quente e a põe numa com água morna sente frio; quem a tiver na geladeira e a puser em água morna, sente calor. Como as nossas mãos estão sempre no quente, é evidente que mesmo campeões do Mundo nos sentimos mornos. Outros, se calhar, escaldar-se-iam.
Mas não perdemos a liga portuguesa apenas por culpa da batota. Aliás, a batota do clube que faz as coisas por outro lado tem existido todas as épocas e não é por isso que deixamos de vencer. Desta vez também erramos muito, principalmente na escolha de Del Neri, um treinador que não tinha caracteristicas para treinar um gigante europeu como é o FC Porto. E como o que começa mal, tarde ou nunca se endireita...em 2004-2005 o balneário andou um pouco à deriva sem uma mão forte para o controlar.

Mas a máquina portista nunca se dá por vencida. E como queremos sempre mais, o presidente do FC Porto decidiu ir buscar um disciplinador. A escolha recaíu no holandês Co Adriaanse, um treinador com pouco palmarés e que nunca tinha sido campeão. Mas essa é outra história. (Continua...)

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Estás a ir bem, continua...

Um abraço

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