Quando me permiti refletir sobre o sucesso da época passada, cheguei à conclusão de que o portismo esteve sempre presente.
O que nos distingue como portistas é querer sempre mais e por isso ganhamos mais vezes.
André Villas-Boas
Quando um dia escreveres as tuas memórias, que ponhas de título: A minha cadeira de sonho. Porque eu sei que esta foi a tua cadeira de sonho. Quando o disseste, disseste com a convicção e amor que tens ao F.C. Porto. E esta será sempre a tua cadeira de sonho, por muitas cadeiras onde passes.
Pinto da Costa
Sei que muitos portistas nunca perdoaram André Villas-Boas. É o meu caso. Porque não tenho nada que perdoar. Apenas tenho de agradecer tudo o que de bom fez durante o tempo em que esteve sentado na sua cadeira de sonho. E pelo discurso portista que sempre teve, antes, durante e depois de treinar o FC Porto. E sim. Sempre compreendi e aceitei a sua saída para o Chelsea porque no lugar dele faria exactamente a mesma coisa.
Já agora, gostaria de dizer que gostei de dois momentos em especial: O abraço entre Pinto da Costa e André Villas-Boas e a emocionante entrega do prémio à viúva de Pôncio Monteiro. Um prémio mais que justo a um portista que sempre defendeu o FC Porto como um verdadeiro Dragão. Com uma frase mais que oportuna de Pinto da Costa:
Esta festa só foi possível pelo excelente naipe de Dragões de Ouro que tivemos este ano. Fiquei muito feliz por termos tido aqui connosco o Pôncio Monteiro, ele esteve aqui connosco.
Obrigado Pôncio Monteiro.
5 comentários:
Mais do que perdoar, porque não sou padre para isso, não consegui ainda aceitar a sua saída. Ou ainda mais especificamente, a forma como ela aconteceu, nas vésperas do arranque da época.
Continuo a dizer que ele não era obrigado a dizer o que disse largos meses aos jornais e tv's.
Não percebo, por isso, como PdC é capaz agora de dizer estas coisas sobre ele. Porque o bom que fez ao longo de 1 ano estragou num momento infeliz.
E continuo a não perceber o que o levou a sair: um projecto maior não será (ganhar no Chelsea, independentemente de tudo o que se possa dizer, é mais fácil que ganhar no FC Porto) e por isso só me resta a questão financeira. Sendo que ele não ganhava mal cá. Pelo contrário, ganhava muito bem, na ordem dos Milhões de Euros. De facto, não era um ordenado obsceno, mas era o suficiente para nunca mais ter de trabalhar na vida, ele e os filhos dele, a viver dos rendimentos...
Por isso, não aceito, não compreendo e não gosto de o ver a proclamar o amor à "minha" arquibancada. Ele não é como eu e como milhares de outros Portistas com P grande, que nunca mas nunca trocariam o FC Porto por qualquer outro, nunca trocariam a sua cadeira anual no Dragão por outra qualquer noutro estádio qualquer do mundo...
Perfeitamente de acordo com Nuno Leal. Mais, o seu (VB) comportamento é como o de PM que é eleito, com programa para 1 legislação e ao fim de 1 ano pira-se e põe-se a milhas. Ele(VB) disse sempre que para o futebol viveria mais uns anitos. Não era o amor da sua vida ser treinador toda a vida. Se saiu, não foi pelo projecto do Chelsea, foi mais pelo dinheiro. Trocou o seu Clube, a sua Cadeira de Sonho, por libras de Sua Majestade. Perdoar, para quê? Mas que não o quero ver novamente no meu Porto, verdade. Aliás, o gajo para mim morreu. Já lhe fiz o funeral.
Quanto às frases, desculpa mas prefiro estas:
- No FC PORTO, os problemas não se levantam porque nunca chegam a existir."
- "O FC PORTO cada vez mais aparece como potência do nosso futebol, capaz de conseguir a hegemonia e é claro que isto preocupa o Benfica e o Sporting."
- É tempo de acabar com a centralização de todos os poderes da capital."
- "No FC Porto não há contestatários maricas, nem os problemas se levantam, porque nunca chegam a existir".
- "Jorge Nuno Pinto da Costa, para além de ser um cidadão respeitável, afirmou-se como um competentíssimo dirigente. A ele se deve, em grande parte, a projecção que o FC Porto atingiu, a nível nacional e europeu. O tempo há-de fazer-lhe justiça."
Do saudoso JMP.
Admiro André Villas-Boas como treinador, continuo a gostar que ele seja Portista, mas não me deixo ir no canto da sereia quanto à sua cantata. Não vou nas suas lágrimas de crocodilo. Para já, as frases com que ele adornou o seu discurso são do poema Aleluia, que Pedro Homem de Melo dedicou ao F. C. Porto na década de sessenta, do século XX (e não como parece que o jornal O Jogo afirma, pois tais versos nunca foram de Eugénio de Andrade, que nem gostava de desporto...) E não ficava nada mal ao V. B. referir a fonte... Bem como, se tudo fosse como ele agora quer deixar transparecer, nunca deveria ter tomado uma atitude tão à pressa e lesa-F. C. Porto... Mas, já diz o velho ditado, o F. C. Porto ama-se ou deixa-se.
http://longara.blogspot.com/2011/10/gala-dos-dragoes-de-ouro-numa-outra.html
André Villas-Boas o melhor treinador
Enviar um comentário