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03/08/05

Depois do Estoril - Benfica de ontem...ainda se lembram da 30ª jornada da época passada?

Não é preciso investigar

No processo do Estoril-Benfica não há mesmo nada para investigar. Foi tudo clarinho como água

Pese embora todo o esforço que foi feito e continua a ser feito em sentido contrário, a jornada do fim-de-semana da SuperLiga fica como uma “mancha” negra na história do nosso futebol. Se sobre os famosos “Apitos Dourados” ainda é preciso muita investigação para se provar tudo o que se quer transmitir e “apanhar” apenas os destinatários que convém, no processo do Estoril-Benfica não há mesmo nada para investigar. Foi tudo clarinho como água.

O presidente da SAD do Estoril é do Benfica e assumiu que quis dar uma prenda ao clube do coração. Transferiu sem mais nem menos o jogo para o Algarve. Limpo como água. O objectivo era oferecer uma prenda aos algarvios e permitir ao Estoril uma receita maior, que ajude o clube a resolver problemas financeiros que se vão agravar com uma descida já quase anunciada à Divisão de Honra. Mas que interessa isso, se o objectivo é mesmo fazer do Benfica campeão de Portugal a qualquer custo?...

Giovanni Trapattoni pegou no Evangelho para explicar que não via problema na transferência do jogo. Quem nunca pecou que atire a primeira pedra, disse o italiano, numa clara confissão que sabia que se estava a pecar. Mas que interessa isso, se outros já fizeram o mesmo?

Sinceramente, não me lembro de um jogo ser transferido para um estádio a 300 quilómetros de casa, a cinco jornadas do fim e pelos motivos avançados. Mas deve haver pedras mais pedras que outras.

O jogo foi também limpo como água. O Benfica ganhou por 2-1, o Estoril até esteve em vantagem e, chegados ao fim do jogo, ninguém pode apontar nada aos profissionais da Linha. Bateram-se como puderam, venderam cara a derrota,mas perderam.

A equipa técnica saiu revoltada porque percebeu de início e durante toda a semana que havia ali qualquer coisa que não estava bem e não queria ficar numa fotografia que envergonha qualquer um. As declarações no final do jogo dizem tudo e não deixam dúvidas. Quem é o outro? Quem andou a falar com jogadores do Estoril? Por que foram marcadas tantas faltas perto da área do Estoril? Por que foram expulsos dois jogadores, um logo aos 20 minutos? Por que não foi marcada uma grande penalidade contra o Benfica onde se vê claramente Ricardo Rocha a agarrar a cabeça de um avançado estorilista?

Junte-se a isto o jogo anterior com a União de Leiria, onde no último minuto uma falta de Karadas foi transformada num livre que permitiu ao Benfica colocar a bola na área e assim ter a possibilidade de chegar (como chegou) ao empate. Como aconteceu agora, onde um falta de Petit foi convertida em livre contra o Estoril. E voltou a resultar.

Não restam dúvidas que este campeonato tem sentido único. Que há seis milhões de adeptos que precisam deste título e mais três personalidades que a todo o custo querem provar que foi à custa delas que o “milagre” aconteceu: Filipe Vieira, presidente da SAD benfiquista que desde o início garante que o título este ano não escapa; José Veiga, que há muito está em rota de colisão com o presidente e que vai querer ficar com parte dos louros do título, atribuindo os restantes a Trapattoni, o treinador que desde Dezembro tem guia de marcha para o seu país, mas que quer ir com um título oferecido aos milhares de adeptos que desde o início de época o andam a vaiar.

A pensar nisto tudo deve andar Dias da Cunha, que fez as pazes com o rival da Segunda Circular e agora começa a perceber que afinal o “sistema” não tem sede na cidade do Porto.

Ou será que tudo isto é ainda obra de Pinto da Costa e Valentim Loureiro, que estão a fazer tudo para dar ao Benfica o que o Sporting também quer? Ou então acredita mesmo naqueles que dizem que “foi Deus”.
JÚLIO MAGALHÃES

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