Levar com elas em dose dupla

Agora, Carolina, levamo-la em dose dupla: Ana Maria. Já de Patrícia Bundchen ignoramos tudo, escondida que ficou atrás da gémea Gisèle. E estas duas, que não aquelas, não me importaria de as ver em telejornais alternados, ora uma na TVI, ora outra na SIC, ora uma em tafetá azul e branco, ora outra em cetim vermelho desbotado, rosa portanto. Mas não, saíram-nos na rifa as gémeas de olhar de garoupa. E muita sorte tivemos que não nos saíssem as irmãs Dionne. Eram quíntuplas, as primeiras que sobreviveram. Canadianas, Annette, Cécile, Marie, Yvonne e Émilie viraram a atracção mais famosa da terra delas: em 1940 eram mais visitadas que as cataratas do Niagara. Por cá, fossem quíntuplas, e tínhamos Sporting, Boavista e Braga também na corrida às gémeas. Outro suspiro de alívio: Carolina e Ana Maria não se dedicaram à política, como os gémeos polacos. Graças a Deus, como diriam São Bento e Santa Escolástica, fundadores de conventos e gémeos também.
Ferreira Fernandes

Depois das duas gémeas, um dos futuros artistas da bola. O video é em francês, mas para quem não perceber a lingua, as imagens dizem tudo sobre a arte que o pai transmitiu ao filho.