Seja bem-vindo. Hoje é

24/11/07

Porque hoje é sábado...

Depois da eliminação da Inglaterra diante da Croácia, por 3-2, já se esperava que o nome de José Mourinho fosse um dos escolhidos, pelos jornalistas e não só, para suceder a Steve McClaren no comando da selecção inglesa. O que é normal, porque embora a estadia em Londres do técnico português não tenha tido o sucesso que ele e todos nós esperavamos, também não correu mal, e para além disso, continua a colher os frutos das árvores (leia-se taças europeias) que plantou ao serviço do FC Porto.

E porque hoje é sábado, aqui vai um video do ex. arrogante:

4 comentários:

Anónimo disse...

O Mourinho só aceitava treinar a selecção inglesa se fosse em part time porque esse trabalho só interessa a quem é preguiçoso como o Socolari.

Toupeira disse...

Já agora, os títulos de José Mourinho:

FC Porto
Campeonato Português(2): 2002/2003 e 2003/2004
Taça de Portugal(1): 2002/2003
Supertaça portuguesa(1): 2003/2004
Taça UEFA(1): 2002/2003
Liga dos Campeões(1): 2003/2004

Chelsea FC
Campeonato inglês/Premier League(2): 2004/2005 e 2005/2006
Taça da Liga Inglesa(2): 2004/2005 e 2006/2007
Supertaça Inglesa(1): 2005
Taça de Inglaterra (1): 2006/2007

Anónimo disse...

Contra o video junto, não há argumentos. Apenas saudade, que também Mourinho deve sentir por esses tempos em que o FC Porto o projectou como o "special one". Com muitos méritos dele, obviamente. Que seje feliz, como todos fomos em Sevilha, na Alemanha, na Corunha, em Lyon, em Marselha, nas Antas, no Dragão, por todo o lado.
Ele merece e nós também.

Soldado Azul

Anónimo disse...

E se forem para Vigo?

25.11.2007, Rui Moreira

A Em Agosto, conheci um investidor irlandês que visitava o Porto para avaliar as oportunidades imobiliárias na cidade. Durante a conversa, vim a saber que era também um dos proprietários do aeroporto de Blackpool e que tinha uma relação próxima com a Ryanair. A propósito, contou-me que a transportadora estava muito desapontada com a falta de resposta da ANA a várias propostas de expansão das suas actividades no Aeroporto Sá Carneiro (ASC).
Naturalmente, e porque a questão da aeroportuária tem vindo a interessar a Associação Comercial do Porto, pedi-lhe que me apresentasse aos seus responsáveis. Dias depois, fui contactado pelo vice-presidente e chefe de operações da Ryanair e convidado a visitar Dublin. Nessa reunião, em meados de Setembro, fui informado que estava desde Maio a tentar negociar com a ANA a instalação, já no próximo ano, de uma nova base de operações no Porto, que era uma das dez localizações pré-seleccionadas. Essa base, que poderia criar 200 empregos qualificados, estaria associada a uma estratégia de crescimento das operações no ASC, que garantiria novos destinos e volumes crescentes de passageiros, de 1,5 milhões no primeiro ano até 3,5 milhões no quinto ano, estabilizando em 4 milhões no sétimo ano do contrato. Como única contrapartida, a Ryanair propunha uma redução no preço de 4 euros por passageiro embarcado, o que corresponde a 2 euros por passageiro transportado.
Fiquei incrédulo por a ANA estar a marcar passo e por se tratarem de contrapartidas irrisórias para um acréscimo muito significativo de passageiros e novas rotas. A Ryanair não pretendia sequer um desconto, mas apenas um rappel, ou seja, uma redução de preço que só ocorre, se os objectivos contratados forem atingidos. Tudo isso seria confirmado, dias depois, por carta que recebi e que permitiu iniciar as diligências. Tentei ser recebido pelo director do ASC, para tentar perceber quais eram os obstáculos que se colocavam a um negócio que parecia excelente, mas este não se mostrou disponível para receber a ACP. Contactei também a junta metropolitana, a quem dei conhecimento pormenorizado deste assunto e, mais recentemente, tive ocasião de o referir ao ministro Mário Lino.
Infelizmente, a vinda do presidente da companhia a Portugal, esta semana, revela que nada aconteceu e que, provavelmente, a Ryanair irá preterir o ASC, tanto mais que a ANA já repudiou as declarações de O"Leary, numa nota de imprensa em que se escuda na necessidade de oferecer as mesmas condições a todas as companhias. Esse argumento não colhe, porque a Ryanair só propôs que as tarifas sejam ajustadas ao volume, o que é normal em qualquer negócio ou sector da economia.
Não sei se vamos a tempo de agarrar esta oportunidade, mas pergunto-me se a garantia de trazer milhões de turistas a um custo de promoção previamente garantido e fixado não deveria mobilizar os responsáveis pelo nosso turismo, que gastam rios de dinheiro em campanhas publicitárias e na política do croquete...
O que sei é que este é um sintoma de que o ASC, enquanto for público, não pode estar na mão de uma gestão distante, centralizada e burocrática, que não compreende nem recebe ordens para entender o impacto macroeconómico do seu potencial de crescimento na economia regional. O que também sei é que, pelas mesmas razões, deveremos continuar a exigir que a privatização do sector aeroportuário, quando ocorrer, não seja feita em bloco, como o Governo decidiu. É que se a ANA ficar na mão de um único investidor, não me admira que este venha a recusar um negócio destes, para manter as suas margens no conjunto dos aeroportos.
Já ouvi dizer que as forças vivas do Norte estão adormecidas. É provável que assim seja, e há sintomas de submissão e de vassalagem. O ministro das Finanças desafiou essa inércia ao lembrar que não conhecia interessados no ASC, mas já houve quem correspondesse e, até hoje, ainda não sabe se (e em que condições) o Governo admite que o ASC possa vir a ser privatizado separadamente.

In Público 25/11/07

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