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15/04/08

A carreira do baixinho que foi enorme


Romário sempre me fez lembrar Maradona. É verdade que os dois não se podem comparar (o argentino foi apenas o melhor jogador que vi actuar num estádio de futebol), mas o brasileiro também fez uma carreira brilhante e só não foi mais longe porque tinha tanto de génio como de irresponsável. O texto que a seguir apresento, foi "roubado" ao site Globoesporte e traduzido para um português mais compreensível.

A carreira de Romário, ano a ano

1985
- É promovido à equipa principal pelo técnico António Lopes e faz o seu primeiro golo num jogo amigável contra o Nova Venécia (ES).
- É obrigado pelo técnico Gilson Nunes a abandonar a selecção sub-20 do Brasil, que disputaria o Mundial, por alegados actos de indisciplina
- Termina o Campeonato Carioca como segundo melhor marcador, com 11 golos, um a menos do que o companheiro Roberto Dinamite.

1986

- Assina o seu primeiro contrato profissional.
- Marca quatro golos num jogo contra a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca.
- É o melhor marcador do campeonato: faz 20 golos, um a mais do que Roberto.

1987

- Disputa a sua primeira partida ao serviço da selecção, comandada por Carlos Alberto Silva, num jogo amigável contra a Irlanda.
- Ainda começando no banco, marca o seu primeiro golo pela selecção, na vitória por 3 a 2 sobre a Finlândia.
- Leva a melhor outra vez sobre Roberto Dinamite na classificação para o melhor marcador do Campeonato Carioca: 16 a 15. E é campeão pelo Vasco.

1988

- É bicampeão pelo Vasco e fica em segundo lugar na lista dos melhores marcadores, atrás do rubro-negro Bebeto (17 golos a 16).
- Ganha a medalha de prata nas Olimpíadas de Seul ao perder para a URSS na final. É o melhor marcador do torneio, com sete golos.
- O PSV Eindhoven contrata-o por 5 milhões de dólares. Ao serviço da sua nova equipa, perde o Mundial Interclubes para o Nacional, do Uruguai

1989

- É campeão holandês e vence a taça da Holanda na sua primeira temporada no PSV.
- Marca o golo na vitória por 1 a 0 do Brasil sobre o Uruguai, na final da taça América, no Maracanã.
- Depois do título, participa em cinco das sete partidas da selecção até o fim do ano, incluindo as eliminatórias para o Mundial de 1990.

1990

- Conquista a taça da Holanda e faz dois golos pelo PSV.
- É o melhor marcador da Liga dos Campeões, ao lado de Papin (Marselha), com seis golos.
- Embora já esteja recuperado de uma lesão no tornozelo, não é titular no Mundial, na Itália. Joga só uma vez, contra a Escócia, e é substituído por Muller, que faz o golo da vitória.

1991

- Marca quatro golos em apenas um jogo pela segunda vez no campeonato holandês, desta vez na goleada por 6 a 0 do PSV sobre o Feyenoord,
- Conquista o Campeonato Holandês e é o melhor marcador da competição, com 25 golos, a sua melhor marca pelo clube.

1992

- Marca nove golos no título do Campeonato Holandês pelo PSV, e ainda vence a Supertaça ao bater o Feyenoord.
- Na selecção, ganha a antipatia de Carlos Alberto Parreira quando não aceita viajar para o Brasil para ficar no banco num amigável contra a Alemanha, em Porto Alegre.

1993

- Pela primeira vez, termina a temporada pelo PSV sem um título.
- Troca o PSV pelo Barcelona e impressiona na pré-temporada, ao marcar 14 golos contra adversários como São Paulo, Ajax e Benfica.
- Pela selecção, actua no último dos oito jogos das eliminatórias, em que faz dois golos na vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai.

1994

- Na Liga espanhola, marca três vezes nos 5 a 0 sobre o Real Madrid. Termina como melhor marcador (30 golos) e é campeão.
- É o destaque do tetra no Mundial dos EUA, com cinco golos.
- Recebe o prémio da Fifa de melhor jogador do mundo, superando o búlgaro Stoitchkov e o italiano Baggio.

1995

- Volta ao futebol brasileiro, contratado pelo Flamengo, e desfila em carro aberto, levando uma multidão de adeptos às ruas.
- Ao lado de Sávio e Edmundo, é vice no campeonato Estadual e na Supertaça da Libertadores. Briga com Vanderlei Luxemburgo, que é demitido.
- Fica em quarto lugar no prémio de melhor do mundo, atrás do liberiano Weah, do italiano Maldini e do alemão Klinsmann.

1996

- Conquista o primeiro título pelo Flamengo, ao ganhar de forma invicta o campeonato Carioca. É o melhor marcador com 26 golos.
- Transfere-se para o Valência, então vice-campeão espanhol.
- Tem um desentendimento com o técnico Luis Aragonés (hoje na selecção espanhola), o que o faz disputar somente oito jogos.

1997

- Sem espaço no Valência, volta ao Flamengo. Para fazer golos: é o melhor marcador do Carioca (18 golos) e do Rio-São Paulo (oito).
- Mas não conquista títulos: fica em segundo no Rio-São Paulo e na taça do Brasil. A meio do ano, volta para o Valência.
- Pela selecção, conquista a taça América na Bolívia e a taça das Confederações na Arábia Saudita, formando dupla com Ronaldo.

1998

- Preterido por Valdano no Valência, Romário volta ao Fla. É, de novo, o melhor marcador do Carioca (dez golos) e da taça do Brasil (sete).
- No mês anterior ao campeonato do Mundo, sente uma contratura muscular na vitória por 1 a 0 sobre o Friburguense.
- Viaja com a selecção para França, mas a comissão técnica não espera pela sua recuperação. É substituído por Emerson.

1999

- Faz um golaço ao dar um "elástico" em Amaral no Rio-São Paulo.
- Após uma festa em Caxias do Sul, é dispensado pelo Flamengo, terminando o ano como melhor marcador do Carioca (16 golos), da taça do Brasil (oito) e da Mercosul (oito). É contratado pelo Vasco.

2000

- Ao lado de Edmundo, é vice-campeão do Mundial de Clubes.O parceiro ainda seria alvo nesse ano de uma frase memorável: "A corte agora está toda feliz. O rei, o príncipe e o bobo".
- Mas o ano torna-se inesquecível após as conquistas da Mercosul e do Brasileiro, o primeiro na sua carreira. Ainda bate o recorde de Roberto no Vasco, ao marcar 67 golos nesse ano.

2001

- Faz o seu último jogo oficial com a camisola da selecção, na derrota por 1 a 0 frente ao Uruguai nas eliminatórias para o Mundial de 2002.
- É chamado por Scolari para a taça América, mas pede dispensa para fazer uma operação ao olho. Em seguida, vai ao México com o Vasco, desagradando ao técnico.
- É o melhor marcador do Brasileiro pela primeira vez ao marcar 21 golos.

2002

- Joga o Carioca pelo Vasco e depois transfere-se para o Fluminense no ano do centenário do clube.
- Convoca uma entrevista colectiva para pedir desculpas a Felipão, que, apesar da pressão popular, não o convoca para o campeonato do Mundo.
- Pelo Flu, alterna altos (como a estréia com 66 mil pessoas no Maracanã) e baixos (como o tapa no companheiro Andrei).

2003

- Deixa o Fluminense no meio do Carioca por um contrato de três meses no clube árabe Al Sadd. Joga apenas três vezes.
- De novo no Flu, sobe até a arquibancada das Laranjeiras para agredir um adepto que atirou galinhas para o relvado e o ofendeu.

2004

- Em meio a actuações decepcionantes, solta a pérola: "Ele acabou de entrar no autocarro, e já se quer sentar à janela", sobre o técnico Alexandre Gama.
- Rescindiu o contrato com o Fluminense.
- Improvisa uma despedida pela selecção nos Estados Unidos, ao jogar por uma equipa com os tetracampeões de 1994.

2005

- Após um período de indefinição, acerta com o Vasco. Enquanto cumpre o contrato, joga o Mundial de futebol de praia.
- Despede-se oficialmente da selecção num jogo amigável contra a Guatemala no Pacaembu. Marca um golo na vitória por 3 a 0.
- Torna-se o melhor marcador mais velho da história do Brasileirão, com 39 anos, ao marcar 22 golos.

2006

- Joga o Carioca pelo Vasco e vai para Miami disputar a USL Soccer, a segunda liga americana. Acrescenta 22 golos à sua lista.
- Volta ao Brasil e chega a acertar com o Tupi (MG), mas não joga por estar fora do prazo de transferências internacionais.
- Resolve ir para o Adelaide United disputar quatro jogos pelo Campeonato Australiano. Actua quatro vezes e faz um golo.

2007

- Em 20 de maio, marca o golo mil na vitória por 3 a 1 sobre o Sport, em São Januário, pelo Brasileiro. Ganha uma estátua no estádio.
- É apanhado num controle antidoping, devido a um remédio contra a queda do cabelo, e suspenso pelo STJD por 120 dias.
- Aceita, meio a contragosto, ser o treinador do Vasco no Campeonato Carioca do ano seguinte.

2008

- Nos primeiros 15 dias como técnico, avisa que não vai acordar cedo todos os dias e viaja com o Vasco para o Torneio de Dubai.
- Não gosta da interferência de Eurico na equipa e pede a demissão.
- É absolvido pelo STJD por uso de finasterida.
- Anuncia o fim da sua brilhante carreira.

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