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16/04/08

Rolando já é dragão

Nascido em São Vicente, Cabo Verde, em 31 de Agosto de 1985, Rolando Jorge Pires da Fonseca chegou a Portugal com 15 anos, para jogar no Campomaiorense. No segundo ano de júnior transferiu-se para o Belenenses e joga no Restelo desde 2003/04. "Estava no final da primeira época de Júnior no Campomaiorense, mas como o clube não tem equipa sénior eu queria saír para poder ir para um clube que desse continuidade à minha carreira. Então, o meu representante, que conhecia aqui o Sr. Casaca e o Sr. José António falou com eles para saber se havia hipótese de fazer uns testes. Vim, gostaram e fiquei"!

Para entrar desde o primeiro dia na equipa principal do Belenenses "Era para treinar com os juniores e estava em casa quando o meu representante me telefonou para vir conhecer as infra-estruturas. Eu vim, e quando cheguei o roupeiro deu-me o equipamento para treinar! Mas eu disse-lhe que nem sequer tinha botas, e ele foi-me buscar umas e disse para ir para o campo nº 2. Eu fui, e quando cheguei, fiquei espantado, ia treinar com os séniores!!!"

Em 2006 naturalizou-se português e, como nunca tinha sido internacional pelo seu país natal, foi chamado de imediato à Selecção de Sub-21.

Rolando tinha contrato com o Belenenses até ao final da época e, nos últimos tempos, o seu nome aparecia ligado a vários clubes franceses como Rennes, Monaco ou Nancy. Mas também os dois clubes da segunda circular, o Dynamo Kiev, Wolfsburg, Saragoça, West Ham e, principalmente, a Lazio de Roma, estavam interessados no jovem defesa central. Que no entanto escolheu o melhor de todos, o FC Porto.

"É com alguma pena que vemos partir Rolando para outro clube, mas o Rolando é um homem com grande potencial e portanto o clube também não lhe pode cortar as pernas relativamente as ambições que ele tem como profissional. Creio que vai chegar longe no desporto português"
Fernando Sequeira, presidente do Belenenses

2 comentários:

mega disse...

'e dá para perceber que o bruno alves vai embora.. para o ano temos o pedro emanuel a ensinar o stepa a ser um central de categoria, daqui a 2 anos o mesmo stepa sai por 20 ou 25 milhões e o rolando ocupa-lhe o lugar, entretanto vai andar a rodar no banco, taça e liga intercalar até se afirmar em definitivo... para passados 2 anos sair por 20 ou 25 milhões e outro ocupará o seu lugar... a vida do nosso clube é cíclica sempre a criar grande jogadores...'

Anónimo disse...

Como todos sabemos, estamos numa economia com um crescimento muito baixo, praticamente estagnada, e com um índice de desemprego altíssimo, que não só não baixa, como só não sobe mais, porque tem sido compensado, principalmente no nosso distrito, por levas sucessivas e intensas de emigração.




Os últimos indicadores não são optimistas, pelo contrário. A situação internacional tem vindo a piorar, sendo de prever a afectação das nossas exportações, o único sector que tem permitido um crescimento embora lento da nossa economia. As previsões do FMI são aterradoras mas mesmo que nelas não acreditemos (acertam tantas vezes quantas erram) a verdade é que o Banco de Portugal já pediu uma revisão em baixa das perspectivas de crescimento.


No entanto, como já tantas vezes afirmamos, a nossa situação concreta no Norte do país é bem pior que no resto. Estamos abaixo da média nacional em todos os indicadores, embora sejamos a única região do país que exporta tanto quanto importa.


Estamos abaixo nos indicadores educativos, no poder de compra, na assistência na saúde e social e quando se esperaria que, face a esta situação, os governos do país canalizassem os fundos europeus para a região que se tornou uma das mais pobres de toda a Europa, não é isso que sucede.


Há muito, muito dinheiro a chegar todos os dias ao país vindo do Quadro de Referência Estratégico, senão também não se veriam os sinais exteriores de riqueza que todos vemos. No entanto, se parte deste dinheiro vai obrigatoriamente para as regiões, delas se excluindo a região de Lisboa por ter rendimentos acima da média europeia, o grosso das maquias não vão para as regiões mas ficam nos chamados programas horizontais e esses, não regionalizados, Vão quase todos parar por inteiro para a tal região que não pode receber os fundos europeus por estar acima da média: ou seja para a região de Lisboa.




Não se percebe como no Porto ninguém abre boca. O dinheiro que deveria servir para desenvolver o país, está simplesmente a alimentar uma classe dirigente sediada na capital que assim enriquece. E o mais descarado é que embora escondam estas manigâncias, são capazes de escrever ou de dizer abertamente que Portugal, sendo apenas Lisboa, é nessa região que se devem concentrar os investimentos europeus vindos dos impostos dos europeus e os correspondentes investimentos governamentais vindos dos nossos impostos.




Temos um presidente da Cãmara preocupado em tirar a cantina aos trabalhadores, em passar a patacos o Bolhão, em não gastar dinheiro com jardins, a poupar no papel higiénico, sem uma palavra, uma visão para as grandes questões estratégicas de desenvolvimento do Norte, ou para bater o pé ao desvio descarado dos fundos europeus, chamados horizontais, para a capital.


Temos partidos políticos no Porto que mais parecem delegações da capital, funcionam ao fim-de-semana quando os líderes vêm de Lisboa para descanso, e tentam fazer de cada um de nós uma espécie de portugueses de segunda, como se aqui o norte se tivesse transformado numa nova colónia. Colónia não, uma espécie de província ultramarina, para ser mais suave, como na outra senhora.


Até quando?

Pedro Baptista à Radio Festival

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