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05/01/09

Mais do mesmo

O Costa para além de ser um bom amigo é um dos poucos benfiquistas que percebe de futebol mas ontem, hora e meia depois do final do jogo da Trofa, disse-me que ia deixar de assistir aos jogos do seu clube para se dedicar a um ou dois desportos radicais. Notei que estava triste e com a certeza que tinha sido enganado mais uma vez. Lembrei-lhe que a pesca, o golfe ou o xadrês são desportos bastante radicais mas nem pestanejou. Estava mesmo em baixo e nem uma piada de mau gosto éra suficiente para o animar. Também, verdade se diga, depois de tantas promessas nas televisões e jornais de um Benfica glorioso e campeão, assistir a uma exibição daquelas dá cabo da cabeça a qualquer um! Já não bastava a vergonha uefeira, agora até com o último do campeonato...
Tenho pena do Costa e dos poucos benfiquistas que ainda sabem ver futebol. Quanto aos outros...

1 comentário:

Anónimo disse...

Gestão: Banco então liderado por Oliveira e Costa emprestou 45 milhões

EPUL financiou águias e leões
A EPUL financiou o adiantamento de 19,95 milhões de euros ao Benfica e ao Sporting, em Dezembro de 2004, com um empréstimo do Grupo BPN.

Sem liquidez para tamanho compromisso, resultante do contrato-programa celebrado em Julho de 2002 para a construção dos estádios do Euro’2004, a EPUL pediu um crédito intercalar de 45 milhões de euros ao Banco Efisa e ao BPN.




O relatório e contas da EPUL de 2004 é categórico: 'Na conta de Outros Devedores encontra-se registado um saldo devedor de 19, 95 milhões de euros relativo a adiantamentos efectuados pela EPUL, em 31 de Dezembro de 2004, ao Sport Lisboa e Benfica [SLB], de 9,975 milhões de euros, e ao Sporting Clube de Portugal [SCP], de igual montante, por conta de lucros relativos à construção e venda promovidos pela EPUL de 200 fogos sitos no Vale de Santo António (SLB) e 200 fogos na Quinta José Pinto (SCP), na sequência do previsto nos contratos-programa celebrados entre a Câmara de Lisboa, a EPUL, o SLB e o SCP, em que os resultados líquidos destas operações serão repartidos em partes iguais pela EPUL e por cada uma destas entidades.'

Para fazer face ao encargo, a EPUL contactou, pelo menos, a CGD e o BPN, mas 'o BPN ofereceu as melhores condições de financiamento', frisa fonte conhecedora. O relatório e contas diz que 'a disponibilização dos fundos ocorreu em Dezembro de 2004'. E precisa: 'Foi celebrado um contrato de empréstimo junto do Banco Efisa, banco organizador, e dos bancos Dexia Credit Local e N. V. Nederlandse Gemeenten, bancos mutuantes, para a reestruturação do passivo a médio e longo prazo da EPUL e a consequente liquidação, nomeadamente dos empréstimos contraídos junto do BBVA, de 14,85 milhões de euros, e de um empréstimo intercalar contratado com o Banco Efisa e o BPN, de 45 milhões de euros.' De 60 milhões de euros, o crédito começa a ser pago em Junho de 2011.

O CM tentou falar com Eduarda Napoleão, então líder da EPUL, mas não foi possível. Santana Lopes, que assinou o contrato-programa em 2002, não comenta as verbas adiantadas ao SLB e ao SCP.

CÂMARA DEU TERRENOS PARA CONSTRUIR FOGOS

A cedência de terrenos camarários à EPUL é a peça-chave para esta empresa municipal adiantar ao Benfica e ao Sporting uma verba de 19,95 milhões de euros, em Dezembro de 2004. A operação previa a construção de 200 fogos no Vale de Santo António, na Penha de França, e 200 fogos na Quinta José Pinto, em Campolide. Os primeiros eram para o SLB, os segundos para o SCP.

A 11 de Novembro de 2002, a Câmara de Lisboa aprovou duas deliberações (577 e 578) que permitiram a transmissão daqueles terrenos camarários da autarquia para a EPUL. A 8 de Abril de 2003, Sequeira Braga, então presidente da EPUL, assinava um despacho com as regras de colaboração entre a EPUL e o SLB para a concretização daquele projecto.

Diz o despacho, a que o CM teve acesso, que 'a EPUL será responsável pela promoção, construção e comercialização dos mencionados fogos' e 'os respectivos proveitos serão repartidos em partes iguais pela EPUL e pelo SLB, sendo expectável que cada parte possa encaixar 9,975 milhões de euros'. Os mesmos princípios foram aplicados ao SCP. O contrato de execução entre a EPUL e os dois clubes seria assinado em 16 de Maio de 2003.

O Tribunal de Contas considerou estas verbas apoios indirectos da autarquia aos dois clubes. Manuel Vilarinho, então presidente do SLB, remete explicações para a EPUL e para a Câmara. Dias da Cunha, na altura líder do SCP, diz que 'não há financiamento indirecto da autarquia.'

CASAS PODERÃO NUNCA SER CONSTRUÍDAS

Quatro anos depois de ter adiantado ao SLB e ao SCP 19,95 milhões de euros, por conta de lucros futuros dos fogos no Vale de Santo António e na Quinta José Pinto, a EPUL não tem ainda nenhuma construção naqueles locais.

Para já, Manuel Salgado, vereador da autarquia, conduz a revisão do Plano Director Municipal e, nesse âmbito, quer avançar com os planos de pormenor naqueles locais. Como ambos têm problemas ambientais, há quem admita que a EPUL nunca construirá um único fogo no Vale de Santo António e na Quinta José Pinto.

MORGADO INVESTIGA SANTO ANTÓNIO

O projecto de urbanização no Vale de Santo António é um assunto relacionado com a Câmara de Lisboa que a equipa de Maria José Morgado tem sob investigação. No essencial, o projecto está sob suspeita devido ao terreno adquirido pela Sociedade de Construções João Bernardino Gomes, por cerca de 30 milhões de euros, em Dezembro de 2004, após a aprovação de uma urbanização para aquela zona pela autarquia.

Como o projecto não tinha plano de pormenor, na altura o PCP avançou com uma queixa em tribunal.

SAIBA MAIS

PAGAMENTOS

Em 2004, a EPUL pagou ao SLB e ao SCP 19,95 milhões de euros por conta da venda futura dos fogos. Ao SLB, pagou ainda 8,11 milhões de euros pelos ramais de acesso ao novo Estádio.

16,7

Milhões de euros foi o aumento da dívida de curto prazo da EPUL, em resultado da obtenção do crédito de 60 milhões de euros organizado pelo Banco Efisa. Em 2004, essa dívida era de 40,7 milhões de euros.

60

Milhões de euros era o valor do terreno no Restelo, na av. Ilha da Madeira, que a EPUL deu como espécie de garantia do crédito, ao assumir que não se desfazia desse activo no prazo do crédito.

PRAZO DO EMPRÉSTIMO

O crédito de 60 milhões de euros à EPUL tem prazo de 12 anos, com período de carência de seis anos, a reembolsar em 12 prestações semestrais. Começa a ser pago no 78.º mês a contar de Dezembro de 2004.

NOTAS

BANCA: SEQUEIRA BRAGA INICIOU

Sequeira Braga terá sido o mentor do recurso à Banca como forma de pagar ao SLB e ao SCP. Saiu da EPUL em meados de Junho de 2004 e foi substituído por Eduarda Napoleão.

VERBAS: NOGUEIRA LEITE CRITICA

António Nogueira Leite, ex-governante, considera que as verbas adiantadas pela EPUL ao SLB e ao SCP 'não é a melhor forma de dar o dinheiro dos contribuintes lisboetas'.

PROPOSTA: APOIO AO BENFICA

Acordo de princípios entre Câmara de Lisboa, SLB e EPUL, de 19 de Abril de 2002, previa que a autarquia comparticipasse com 12,5 milhões de euros no capital da SAD/Benfica Estádio.

IN CM

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Há investigações ???!!!

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