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10/02/09

Em defesa do FC Porto e da sua honra

  • Quando um amigo ou conhecido me convida para ir a casa dele não está à espera que eu aproveite a ocasição para o ofender. Nem eu faria tal coisa porque a minha educação não o permite. Mas há quem o faça. Os jornalistas que estão ao serviço da segunda circular por exemplo.

    Mesmo no Dragão, casa do FC Porto, tratam o nosso clube e os nossos dirigentes de maneira reles e nojenta. Contra nós vêem erros de arbitragem onde eles não existem mas depois escondem os que nos podiam beneficiar. E ainda têm a lata de encostar o nosso treinador à parede no final dos jogos!

    O que fazer para parar esta máfia? Comigo éram corridos a pontapé sempre que mentissem ou não respeitassem o FC Porto. Mas tudo bem, aceito que a minha solução é um pouco radical. Sendo assim, o que podem os dirigentes do FC Porto fazer para defenderem a sua honra e a do clube sem estragar o penteado aos mentirosos? Gritar bem alto como nos anos oitenta? É uma boa possibilidade.

    Há no entanto quem diga que Pinto da Costa não pode falar. Não é totalmente verdade. Se o dirigente da Sad foi castigado pela comissão do benfiquista Ricardo Costa, o do clube não. Muito menos o adepto. Sendo assim, Pinto da Costa pode e deve falar sempre que lhe apetecer e denúnciar todos os esquemas mafiosos de Luís Filipe Vieira e dos que foram metidos na Liga por ele.

    O nosso treinador também deve apresentar um discurso que nos interesse. Mas para isso acontecer tem de o ter bem estudado, algo que não anda a fazer.
    Bem sei que um e outro são diferentes mas José Mourinho podia ser um bom exemplo porque, por muitos defeitos que possa ter, o treinador do Inter sabe sempre o que deve dizer em defesa da sua equipa. E nos últimos tempos nem tem sido fácil porque os italianos são tanto ou mais mafiosos que os benfiquistas.

    Fazer de conta que os jornalistas da segunda circular não existem também é uma boa possibilidade que, misturada com um bom discurso, pode dar óptimos resultados. Imaginem o final do próximo jogo: Os mesmos de sempre garantiam a Jesualdo e aos milhões de portugueses que os estão a ver que tinham existido dois penáltis contra o FC Porto, três cantos e quatro lançamentos laterais que o árbitro não marcou. O que pode o treinador fazer num caso destes? Últimamente tem dito, meio a gaguejar, meio a medo, que não viu as imagens televisivas e mais tarde falará sobre o assunto. Mas será que isso resulta? Claro que não. Jesualdo já devia saber que a melhor defesa é sempre o ataque. Sendo assim podia, por exemplo, responder perguntando a esses jornalistas de quem tinham medo para não se terem preocupado com os penáltis de Alvalade nem com o que Lucho sofreu diante do Benfica. Estaria a desconversar? Talvez, mas não é isso que nas últimas décadas têm feito os jornalistas que estão ao serviço da segunda circular?

    O Tribunal de O JOGO
    Influência no clássico

    Os especialistas em arbitragem de O JOGO são unânimes: o trabalho de Pedro Proença influenciou o resultado do FC Porto-Benfica. A começar pelo penálti que permitiu ao FC Porto empatar a partida: todos entendem que Yebda não fez falta sobre Lisandro e que este merecia amarelo por simulação. Num outro lance duvidoso, aos 18', apenas António Rola diz não haver falta para penálti de Reyes sobre Lucho. E numa infracção de Sidnei sobre Lucho, apenas Jorge Coroado considera que o brasileiro deveria ter sido expulso.

    Podia criticar os três jornais desportivos mas dois deles são de tal maneira nojentos que não merecem que eu me preocupe com eles nesta altura do campeonato. Vou por isso dedicar estas poucas linhas que me restam ao jornal O Jogo. Para dizer que é incompreensível que um jornal que tem um tribunal que diz ter existido penálti sobre Lucho (o Rola não conta porque, tal como outros que estão ao serviço de Luís Filipe Vieira, faz de conta que não sabe que não existe lei da vantagem nas grandes penalidades) faça uma primeira página como a de ontem. Com que intenção?
    E, senhores ex. árbitros, a agressão que o Lucho sofreu não é merecedora de cartão vermelho? O que ficou a faltar para o jogador do Benfica merecer a expulsão? O Lucho ter partido o pé e ser arrumado para o resto da época? Não, claro que não. Até porque quando o Anderson ainda jogava no FC Porto também sofreu uma agressão no Dragão que o afastou durante uns meses dos relvados e, tal como no domingo, o benfiquista Katsouranis também não foi expulso nem sequer admoestado com o cartão amarelo. Como diria o outro, deixem jogar (como só eles sabem fazer) o Katsouranis e o Sidnei.
  • 7 comentários:

    Porto1969 disse...

    Se toda a gente fize-se como eu , recuso-me a ler merdas vermelhas , como bolas e muito menos records , leio ojogo e chega.
    Alvaro nao tinhamos 1 apostasita sobre o Xicolari?
    No proximo mes vou estar no exposicao em Basel e assim pagavas a aposta (ahahahah)

    Toupeira disse...

    Agora que falas nisso...realmente não éra dificil de prever que o Scolari não se ia aguentar. ;)

    Quando é a exposição? E em que local vai ser? Manda-me um e-mail a dizer algo que eu tento passar por lá desde que não seja em dia de trabalho porque neste momento está complicado para abandonar o posto.

    Por falar nisso, porque não fazes um desvio e passas por aqui? Ficavas a conhecer a cidade depois de deitarmos abaixo umas bejecas e uma fondue bourguignonne. ;)

    Anónimo disse...

    10-02-2009 FUTEBOL
    Comunicado do F.C. Porto

    No seguimento do último jogo da Liga 2008/09 no Estádio do Dragão e da sequência de declarações infelizes que este motivou, vem o F.C. Porto esclarecer o seguinte:

    1 – Tendo em conta o jogo do passado domingo, o F.C. Porto concebeu o esquema de segurança habitual para desafios considerados de alto risco e para a previsão de 2500 adeptos visitantes;

    2 – O planeamento da segurança para este jogo foi feito em consonância com a PSP. Na reunião de preparação para o encontro, o F.C. Porto alertou que, tendo em conta a expectativa de dois comboios com adeptos visitantes, o ideal seria separá-los em dois grupos de 750 cada, o que facilitaria o processo de revista no acesso ao Estádio do Dragão. A PSP decidiu juntá-los numa única coluna;

    3 – O F.C. Porto comunicou à PSP que, face às ocorrências recentes em compromissos da equipa visitante, a revista dos adeptos seria forçosamente minuciosa. Como se comprovou com a apreensão de diverso material pirotécnico e de material passível de ser arremessado, como esferas de aço, esta medida foi acertada. Alguns desses objectos proibidos, como petardos, apenas foram detectados após a vistoria ao calçado de alguns adeptos;

    4 – O F.C. Porto estranha que, apesar de dizer que ainda se encontra «a analisar» os factos, o Director Nacional da PSP já apresente conclusões. No entender de Oliveira Pereira, «o problema surgiu no estádio, com o número de entradas da fiscalização da segurança privada, dos ARD’s [assistentes de recintos desportivos], que eram só dois e tivemos de solicitar o reforço do número de agentes, para que fosse mais acelerada a entrada dos apoiantes do Benfica»;

    5 – Na realidade, e como pode ser comprovado com a consulta às gravações das câmaras do estádio, os ARD’s destacados para este processo começaram por ser 18, número que subiria para 25, ainda antes da hora do jogo, com o intuito de agilizar os procedimentos de revista. Não eram cinco, como foi anunciado por um comentador desportivo, nem dez, como relatou um adepto visitante a um programa de rádio. Muito menos dois, de acordo com as palavras do Director Nacional da PSP;

    6 – Perante tamanha incerteza, as palavras do Director Nacional da PSP não podem deixar de provocar alguma perplexidade. O F.C. Porto tem larga experiência na organização de esquemas de segurança para jogos de alto risco. Como se comprovou com o aparecimento de algumas tochas no sector visitante, não há planos infalíveis, mas estas excepções apenas vêm confirmar o acerto das medidas assumidas;

    7 – O F.C. Porto costuma proceder à análise dos factos antes de avançar com conclusões e está sempre disponível para discutir com todas as entidades no sentido de melhorar os procedimentos de segurança. Não é hábito do clube dirigir responsabilidades próprias para terceiros. Muito menos em eventos que envolvem o bem-estar de 50 mil pessoas e extravasam em muito lógicas meramente clubísticas.

    Porto, 10 de Fevereiro de 2009

    Anónimo disse...

    Advinhem quem é o "POSSESSO" do artigo do blogue DraGÃO ATÉ À MORTE.

    Porto1969 disse...

    Ola Alvaro vai ser no parque de exposicaoes de Basel , sera 1 feira de relogios , mas tambem estou a pensar em ir a
    La Chaux-de-Fonds ,isso fica na zona Francesa , e terra de grandes maquinas (relogios) quem sabe vamos beber mesmo 1 caneco.

    Toupeira disse...

    É, sempre fica mais perto.
    Pá, perdi o teu e-mail mas se tu ainda tens o meu escreve-me a dizer as datas certas para combinarmos isso. É que eu também sou louco por relógios e gostava de ver essa exposição.

    Porto1969 disse...

    Alvaro , de aqui a 1 semana falamos (email) vou a PORTOgal e quando voltar dou-te as datas ao certo , porque eu tambem ainda nao sei ,e 1 convite , e essa feira e uma grande esperanca para a industria relojoeira que nao anda muito bem ,alias como toda a industria aqui a industria automovel tambem nao vai grande coisa. Com 1 pouco de sorte ainda vou ver o nosso PORTO.

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