Comunicado da F.C. Porto – Futebol, SAD

O Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD emitiu esta segunda-feira um comunicado, no qual desmente categoricamente o teor das acusações dirigidas ao seu Director de Comunicação pelo Conselho de Redacção da RTP.

COMUNICADO

Após análise às ocorrências da flash interview do Leixões-F.C. Porto e ao teor de um comunicado subsequente do Conselho de Redacção (CR) da RTP, entende a Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD comunicar o seguinte:

1 – É absolutamente falso que o Director de Comunicação do F.C. Porto, Rui Cerqueira, tenha proferido os insultos transcritos no documento do CR da RTP;

2 – O treinador do Leixões, José Mota, o Director de Comunicação do Leixões, Sérgio Teixeira, e o produtor da RTP, Manuel Queirós, assistiram às ocorrências em questão e poderão contribuir para repor a verdade dos factos;

3 – O Director de Comunicação do F.C. Porto solicitou, entretanto, ao Departamento Jurídico da F.C. Porto – Futebol, SAD para intentar a competente acção judicial;

4 - O Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD não tem qualquer dúvida quanto à veracidade dos factos reportados pelo seu Director de Comunicação e lamenta que um espaço reservado à análise dos jogos seja instrumentalizado com questões «políticas», esperando, neste sentido, uma posição inequívoca da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Porto, 09 de Março de 2009

O Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD

Assim, sim.

O futebol e o jornalismo português estão a passar por uma fase bastante negra que só vai acalmar quando Pinto da Costa e o FC Porto ficarem elibados de todas as acusações. Até lá vamos continuar a aturar estes pseudo-jornalistas/comentadores que mais não são que jagunços ao serviço de Luís Filipe Vieira.

É por isso que aprovo sem restrições a acção judicial contra a RTP e os seus jornalistas. E só tenho pena que não aconteçam mais vezes.
Rui Santos, por exemplo, devia ser obrigado a provar em tribunal tudo o que insinuou no programa “Tempo Extra” da SIC-N. Pelo menos éra isso que eu faria se estivesse no lugar dos visados.

Aliás, não consigo entender como é possível que em Portugal os tais pseudo-jornalistas/comentadores usem os jornais e televisões para denegrir o bom nome de outras pessoas e ninguém se chateie com isso. Não há quem obrigue esses senhores a respeitar o código dentológico?

CÓDIGO DEONTOLÓGICO DOS JORNALISTAS

1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.

2. 0 jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.

3. 0 jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.

4. 0 jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse público.

5. O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectificação das informações que se revelem inexactas ou falsas. O jornalista deve também recusar actos que violentem a sua consciência.

6. 0 jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos excepto se o tentarem usar para canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.

7. 0 jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, directa ou indirectamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.

8. 0 jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade ou sexo.

9. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas.

10. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesses.