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04/03/09

Que diferenças?

«Tenho a dizer que é totalmente falso (...) não tem qualquer fundamento»
Foi assim que Pinto da Costa comentou as mentiras de Carolina Salgado no arranque do julgamento do chamado «caso do envelope».

Um julgamento que não me dá muita confiança por não ver grandes diferenças entre as mentiras que a madame contou nos outros processos e estas. A não ser, talvez, o facto de neste processo ela não se ter condenado a si própria. Tirando isso, aconteceram as várias versões do costume, os enganos do costume, as mentiras do costume.

No livro "Eu, Carolina", a madame escreveu (quer dizer, quem escreveu foi a jornalista adepta do Benfica, Leonor Pinhão) que "os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte, entre outros, eram visitas de nossa casa, sempre trazidos pelo António Araújo. Bebiam café e comiam chocolatinhos." Mas, na versão da acareação, já disse que foi a primeira vez que Augusto Duarte esteve lá em casa.

Do jornal O Jogo:

TAKE 1

No primeiro depoimento que Carolina faz à Justiça, em 2006, Augusto Duarte passa a ter visitado a casa apenas uma vez e o envelope entra na história. A ex-companheira de Pinto da Costa afirmou então desconhecer o valor que teria dentro, mas palpitando que seriam entre 2500 e 3000 euros - destinados a "comprar" um... FC Porto-Benfica.

TAKE 2

O jogo é corrigido para Beira Mar-FC Porto na segunda declaração, em que conta ter perguntado ao companheiro quanto estava no envelope e obtido a resposta "2500 euros".

TAKE 3

Por último, no terceiro depoimento, afirma ter visto o dinheiro e ouvido a conversa entre Pinto da Costa e o árbitro (que antes não escutara).

END

Do processo constava já uma declaração da irmã, Ana Salgado, a quem Carolina teria admitido nada ter visto ou ouvido
.


Tenho a certeza que também li em qualquer lado que o valor do envelope chegou a ser de 5000 euros, dito pela Carolina; mas já procurei na net e não pude confirmar este angano da madame.

Conclusão: Tal como aconteceu com os outros processos, nem o treino intenso dado pelo inspector Sérgio Bagulho a salvou dos enganos.

Por isso não entendo porque razão não arquivaram este. A mentirosa é a mesma, os amigos lisboetas da mentirosa são os mesmos...a não ser que isto tenha sido tudo preparado desde o inicio para que o Presidente do FC Porto fosse condenado uma única vez para, no final, poderem dizer que a haver condenação neste processo é porque, ao contrário dos outros, não existem dúvidas da culpabilidade de Pinto da Costa. Até porque, o importante para os nossos inimigos é que o nome do nosso clube fique sujo com a compra de um árbitro. Mesmo que esse árbitro não nos tenha beneficiado.

"Augusto Duarte teve o condão de passar, praticamente, despercebido"
Foi com esta frase que o cronista do JN comentou o trabalho do árbitro Augusto Duarte

PS- O FC Porto foi campeão com oito pontos (82) de vantagem sobre o Benfica (74) e nove (73) sobre o Sporting e depois do encontro de Aveiro ficamos a uma vitória do BiCampeonato. Por isso, e porque o jogo não éra importante e a cabeça de todos já estava na Liga dos Campeões, jogamos com vários jogadores que não estavam habituados a ser titulares com José Mourinho e empatamos o jogo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Quarta-feira, 4 de Março de 2009

As encomendas do João

Neste estádio (antas) não gozavam com a nossa cara. Eram outros tempos. Outra imponência, outros adeptos. Hoje, no novo estádio, entre esses mesmos sofredores há também os de fato e gravata que só lá vão por convite e quase não abrem a boca. Que se conformam com arbitragens como a de João Ferreira no último clássico. Que gozou com o FC Porto do início ao fim, terminando apontando aquela falta ao minuto 91 no canto com receio que a encomenda não ficasse como desejava o seu patrão. Como prémio pelo penalty não assinalado, as expulsões de Derlei, Polga e Pedro Silva perdoadas, o João, que afinal voltou aos velhos tempos, está já escalado para um novo frete ao regime. Naval-Benfica. É esta a nova encomenda do João sem medo. Ou do João, pode ser o João... E os novos Portistas, os que comem pipocas como numa sala de cinema, vão aceitar com toda a naturalidade a dualidade de critérios que o João vai demonstrar em apenas uma semana. Mas eu, não. Nem sequer vou ver o jogo. Nem sequer ouvir o Cruz dos Santos a destilar ódio ao FCP analisando as arbitragens no DD do vermelhão de Paredes. Eu só quero que chegue sábado e que o meu clube ganhe no Mar, mais uma batalha, com Rui Costa a apitar de forma isenta, como sempre lhe reconheci. E no domingo, aí sim talvez vá ao cinema comer umas pipocas.

Publicada por calabote


http://inocencio-calabote.blogspot.com/

Guezt disse...

Isto é um escândalo, vejam a capa hoje do correio da manhã.
jornaisdesportivos.blogspot.com

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