E gostei. Principalmente de ver, logo na abertura do programa, as «trombas» carregadas de azia dos representantes do Benfica e Sporting. Estavam mesmo com caras de poucos amigos, coitados. Mas depressa mudaram e António Pedro Vasconcelos até chegou a dar os parabéns ao FC Porto e aos jogadores. Hipócrita. Como se os jogadores ou os dirigentes aceitassem os parabéns de um dos tentáculos do polvo que os queria eliminar, através da batota, da Liga dos Campeões.
Mas depressa voltou ao seu normal para meter os jogadores do Estrela da Amadora no topo. Perderam o jogo com o Benfica por se terem recusado a treinar mas merecem estar no topo. É a verdade desportiva no seu melhor.
Mas então o que mudou desde a semana passada? Quase nada. Continuam sem receber salários há oito meses e com problemas para se manterem na divisão principal. A única diferença está nas cores da camisola do adversário. E depois há quem nos diga que isto é tudo normal. Pois, se calhar até é. Ou melhor éra. No tempo do glorioso regime de Salazar e na não menos gloriosa época que deu o último título ao clube do regime. Só espero que não se habituem e não apareçam mais jogadores a fazer greve aos treinos antes dos jogos do Benfica.
Sendo assim, e como estamos em meados de 2009, das duas, uma: Ou o campeonato português é o mais honesto campeonato do mundo ou a CD da Liga já fechou os olhos a muitos outros batoteiros. A resposta é óbvia e todos a conhecemos. E tendo o Sporting, Liedson e Moutinho, dois dos mais famosos mergulhadores cá do burgo, Rui Oliveira Costa perdeu uma boa oportunidade para estar calado. Até porque foi isso que fez durante ano e meio.
Já agora, só mais uma coisa. A justiça portuguesa inocentou o Presidente do FC Porto. A dos tribunais, não aquela coisa que é controlada por Ricardo Costa. Por isso não precisa de ter vergonha de falar do Apito Dourado e de acusar quem tentou vencer na secretaria. Porque os criminosos e batoteiros são eles, não somos nós.
2 comentários:
Meu caro eu assino por tudo o que dizes - agora para chatear o Rui Moreira - com particular destaque a questão do Ventura.
Um abraço
...por baixo, Manuel?
lololol
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