Ainda o Oliveirense-FC Porto

Não costumo escrever sobre os jogos da taça de Oeiras mas desta vez já vou no segundo post e não devo ficar por aqui. Por uma razão que não tem a ver com a «guerra» que o FC Porto alimentou, mas por causa da escolha da equipa de arbitragem. Mais precisamente por causa da nomeação de Bruno Paixão, um dos três gloriosos metralhas de Setúbal (os outros dois são Lucilio Baptista e João Ferreira). Porque a a escolha deste ladrão é mais grave do que o estado do relvado ou do número de adeptos que vão estar nas bancadas.

Diz a FPF em comunicado que "como está previsto regulamentarmente, caberá ao árbitro que vai dirigir o jogo determinar se o relvado está, ou não, em condições para a prática do futebol". Isto dá para rir. Porque com Bruno Paixão a comandar as «tropas», a FPF sabe, nós sabemos, o mundo inteiro sabe, que vai haver jogo. Aliás, haveria sempre nem que o FC Porto tivesse de jogar num pelado.

"O estádio foi licenciado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional para a presente época e acolhe os jogos da Oliveirense nas diferentes competições em que está envolvida."
Claro. Se o velhinho estádio de Oeiras é sempre licenciado, mesmo que a Uefa e a Fifa não estejam de acordo, porque razão este não heveria de ser?

Mas a melhor parte do comunicado é quando a FPF formula votos para que "o jogo entre a Oliveirense e o FC Porto seja - como sempre são os jogos da Taça de Portugal - uma verdadeira festa do futebol, disputado dentro do melhor espírito do fair-play, do respeito e do desportivismo". Porque para existir fair-play, respeito e desportivismo teriam de mudar o estádio da final e para este jogo ser uma festa teriam de escolher um árbitro que não vestisse a camisola do Benfica. Assim...