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31/05/11

Luís Filipe Vieira e as transparências de um presidente de um clube transparente - 1

Luís Filipe Vieira julgado e condenado por roubo. O presidente do Sport Lisboa e Benfica tem no seu currículo uma passagem pelo Tribunal da Boa-Hora em Lisboa, onde foi julgado e condenado por roubo. Na altura e sem o protagonismo de hoje no mundo do futebol, o actual presidente movia-se no mundo obscuro do crime, tendo sido iniciada na PJ uma investigação relativamente ao tráfico de estupefacientes. Se relativamente ao tráfico de droga não surgiram as evidências necessárias para o acusar e julgar já quanto ao crime de roubo foi efectivamente julgado e condenado pelo Tribunal da Boa-Hora em Julho de 1993 com uma pena de 20 meses de prisão. No acordão divulgado pelo 3.º Juízo Criminal de Lisboa, o Juiz-Presidente, Afonso Henrique Cabral Ferreira refere com algum humor e ironia à mistura: «esta história é digna da sétima arte» E destaca no mesmo acordão: «o Sr. Luís Filipe Ferreira Vieira foi o único que não se declarou arrependido pelo crime cometido» No mesmo período surgiu inexplicavelmente um homem morto nas instalações da empresa de Luís Filipe Vieira. Crime para o qual não se encontrou explicação, nem se conseguiu descobrir o responsável pelo sucedido. Um mistério..

A certa altura do entusiasmo jornalístico com o Apito, o «Público» publicou, inesperadamente, o teor de uma escuta entre Valentim Loureiro e Luís Filipe Vieira (apanhado por arrasto no telefone de Valentim). E o seu conteúdo não podia ser mais óbvio: Vieira telefonara a Valentim a pedir-lhe o afastamento de um árbitro escalado para apitar um Belenenses-Benfica e os dois juntos foram desfilando nomes de árbitros, até que, ao quarto nome, Vieira se deu, enfim, por satisfeito. Mas não sem que antes, e no meio da conversa, tivesse deixado escapar esta frase intrigante: «Como sabe, tenho outras maneiras de resolver o assunto». A divulgação desta escuta caiu como uma bomba no terreno de batalha errado. Nesse mesmo dia, Vieira convocou uma conferência de imprensa, onde se limitou a dizer que não respondia a perguntas nem falava dos factos, apenas avisava os benfiquistas que estivessem alerta contra essas «manobras»; porque mais haveriam de aparecer. E sucederam, então, três coisas curiosas: uma, é que não apareceu mais nada, ao contrário do que ele tinha previsto; outra, é que ninguém, no CD da Liga, achou que uma combinação de árbitros entre o presidente de um clube e o presidente da Liga (que lá tinha sido posto por aquele) violasse a «verdade desportiva»; e a terceira, é que nem o CD nem o Ministério Público acharam que houvesse qualquer interesse em chamar o presidente do Benfica para que este explicasse o que queria dizer com aquela frase de que tinha outras maneiras de resolver assuntos daqueles. Pois é: há escutas e escutas. Ora, divirtam-se com estas!
MST




Tribunal decide contra Vilarinho
O Tribunal Cível de Lisboa considerou improcedente a nulidade da citação que visava suspender a lista do presidente Luís Filipe Vieira às eleições do Benfica, mas o candidato derrotado, Bruno Carvalho, acabou por retirar a providência cautelar e a decisão ficou sem efeito.

Quer isto dizer que o juiz considerou que Manuel Vilarinho, na altura presidente da Mesa da Assembleia Geral dos encarnados, deveria ter suspendido o acto no dia anterior à ida às urnas, seguindo a indicação da providência cautelar interposta por Bruno Carvalho. Vilarinho argumentou que a citação não tinha eficácia jurídica e manteve a marcação do acto eleitoral para o dia seguinte.

Num despacho datado de 31 de Agosto, um juiz julgou "improcedente o incidente da nulidade" invocado pelo Benfica, multando ainda o clube em duas unidades de conta (204 euros) por "falta de diligência e imprudência". O caso fica por aqui, pois Bruno Carvalho abdicou da providência cautelar porque, como argumenta no requerimento de desistência, a esta sobrepõe-se "o superior interesse" do Benfica e a sua continuidade poderia provocar "gravíssimos prejuízos".
O Jogo




Luís Filipe Vieira inquirido a 18 de Junho
O presidente do Benfica vai ser inquirido a 18 de Junho na qualidade de réu do processo movido pela empresa Britalar, que reclama 1,6 milhões de euros por alegadas obras adicionais não contratualizadas na construção do centro de estágio do clube.

Luís Filipe Vieira estava notificado para comparecer esta terça-feira na primeira sessão do julgamento na 13.ª Vara do Tribunal Cível de Lisboa, mas o presidente do Benfica esteve ausente “por motivos imprevistos e inadiáveis”, como foi ordenado pelo juiz Nuno Salpico que ficasse exarado, sem que tivesse sido imposta uma multa pecuniária.

Juntamente com o dirigente do clube, quatro testemunhas arroladas pela Britalar, empresa de António Salvador, presidente do Sporting de Braga, serão interrogadas na próxima sessão de julgamento, porque as inquirições de hoje foram adiadas devido às más condições na videoconferência com o tribunal de Braga.

Este processo terá ainda uma audiência a 26 de Junho - serão ouvidas dois elementos indicados pelo Benfica, entre as quais o antigo vice-presidente do património Mário Dias, e um da Britalar - e outra a 2 de Julho, com a audição das restantes duas testemunhas do clube e a previsão de alegações finais.

Na acção interposta pela Britalar está em causa a construção do Centro de Estágio do Benfica, no Seixal, uma obra que foi inicialmente orçada em 12,96 milhões de euros, em meados de 2004, e mais tarde renegociada em mais 2,5 milhões de euros, como salientou no seu depoimento em tribunal António Salvador.

O empresário disse que, em Janeiro de 2005, o Benfica apresentou mais projectos de especialidade, sem que tenha especificado quais, e que a empresa comunicou ao clube que a empreitada teria de ser adjudicada por mais três milhões de euros.

Já com as obras em curso, em Fevereiro desse ano, António Salvador afirmou ter voltado a reunir-se com Luís Filipe Vieira e Mário Dias, que lhe disseram que essa verba adicional seria acordada num jantar. Nesse encontro, ficou acordado entre as partes que o valor seria reduzido de três para 2,5 milhões de euros, tendo esse acordo sido reduzido a contrato “quase dois meses depois”, como vincou António Salvador.
Publico


E agora, desanimado?
Depois de um defeso em que não fez mais nada do que tentar colocar o FC Porto fora da UEFA Champions League, o «desanimado» andava estranhamente comedido, limitando o seu histerismo aos desempenhos estivais do clube que venera sem pudor jornalístico. O Labaredas já suspeitava das suas motivações. Hoje, todos percebemos porquê…

Não é que a UEFA fechou de vez o tema que tanto alarido gerou, no arranque de um ano que levou o recordista de presenças na prova aos quartos-de-final da UEFA Champions League? O «desanimado» calculava que o desfecho seria precisamente este. Caso encerrado, percebeu?

E agora? Como justificar a campanha e o despeito? Vai dizer que a UEFA é azul e branca e que estão todos fechados nos gabinetes de Nyon para agradar ao FC Porto? Vomite qualquer coisa, homem! Não fique calado. A vergonha não é característica que lhe possamos reconhecer, portanto… Diga o que pensa! Ou enfie-se num buraco…
Site do FC Porto

7 comentários:

Dragus Invictus disse...

Excelente!

Parabéns pelo post. Na bluegosfera portistas temos de não deixar caír em esquecimento o que a justiça deixou cair.

Támbém gostava de saber como é que um clube como o Alverca recebe 5 milhões pelo passe do Mantorras e vai à falência, como é que 14 milhões de euros voam do BPN no âmbito de um empréstimo bancário destinado a adquirir acções da Sociedade Lusa de Negócios que pertenciam ao Orelhas etc

Mais recentemente a nossa filial nº.1 Varzim, que está em falência técnica, desfaz-se ao desbarato de 3 jogadores, denominados as pérolas do Varzim por 250 mil euros!!! para os mouros!

O Varzim desceu de divisão, e que por lá fique muitos anos!!!

Abraço

Paulo

Pronunciadodragao.blogspot.com

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

O ex-director da agência do Banco Mello das Antas, Porto, Nuno Espregueira Mendes, foi esta sexta-feira condenado a seis anos de prisão efectiva por burla agravada. A juíza presidente disse até que o "bancário" agiu, afinal, como um "banqueiro".

Os juízes da 1ª Vara Criminal do Porto consideraram provado que o gestor - hoje administrador de uma empresa do grupo F. C. Porto - montou um esquema "astucioso" que lhe permitiu, entre 1996 e 1999, movimentar a seu "belo prazer" 20 milhões de contos (100 milhões de euros) e enriquecer ilegitimamente em dinheiros não apurados na totalidade

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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