Faltando ao prometido...parte II

Nos últimos anos apenas vi um treinador com tão boa imprensa como Vitor Pereira. O nome não o vou divulgar aqui porque esse tipo nunca foi treinador de futebol. Tinha licensa, um óptimo salário mas éra (é!) uma besta que nunca devia ter metido os pés no FC Porto nem sequer no futebol português.

Não posso dizer que Vitor Pereira seja uma besta porque não é. Nem é anti-portista. E, verdade se diga, percebe mais de futebol do que o agricultor de Palmela mas não o suficiente para treinar o FC Porto. A prova é a boa imprensa que ele tem e outros treinadores que passaram pelo nosso clube nunca tiveram. José Maria Pedroto, José Mourinho (que hoje é como um Deus) e André Villas-Boas foram mesmo detestados pelos recordistas da mentira. Ao contrário de Vitor Pereira.

Foi por isso que depois do jogo com o Benfica resolvi faltar ao prometido. A euforia à volta da equipa do FC Porto não éra boa para o nosso clube porque apenas escondia a doença que neste momento sofremos.

A equipa precisa de um tratamento de choque que deve acontecer apenas no final da época. Já devia ter acontecido há alguns meses, não aconteceu, agora não há nada a fazer a não ser continuar a ter confiança. Sei que não é fácil. Somos portistas, vencedores, não estamos habituados a sofrer desta maneira, mas agora não podemos fazer mais nada a não ser apoiar a nossa equipa em todos os jogos. Já os dirigentes do nosso clube podiam começar a criticar as arbitragens que nos roubam todas as jornadas e exigir castigos para o Jorge e o Rui. Sem medo das represálias. Nós agradeciamos.