Censura ao Sol?

Durante meses, e porque a floresta portuguesa já tinha ardido toda nos anos anteriores, o desaparecimento de Madeleine, e o livro "Eu Carolina" abafaram as páginas dos jornais e as aberturas dos telejornais, para satisfação dos nossos governantes que, dessa maneira, tinham o povo bem entretido. No entanto, nos últimos tempos, tudo mudou. A pequena Maddie, que antes estava desaparecida, agora parece que morreu acidentalmente, e Carolina Salgada que antes éra a brilhante escritora do povo, candidata ao prémio Nobel da literatura, e a principal testemunha para a Exma. Dra. Maria José Morgado e o seu patrão, agora não passa de uma criminosa que, para além de ter mandado bater em Ricardo Bexiga, acabou de ser "acusada pelo Ministério Público dos crimes de fogo posto, nos escritórios de Pinto da Costa, e de ofensa grave à integridade fisica do médico Fernando Póvoas", como, no sábado passado, veio escrito na edição de papel do SOL. Já agora, e para que não façam confusão, quando falo no patrão de Maria José Morgado, estou a referir-me a Pinto Monteiro, Procurador-Geral da Républica, e não a Luís Filipe Vieira, porque o presidente do Benfica apenas tem como empregados, Saldanha Sanches, marido da Mizé Tung, Carolina Salgado, Leonor Pinhão, Sérgio Bagulho e mais uma dezena de agentes da PJ, vários jornalistas d' A Bola, Correio da Manhã, Record, TVI, SIC, RTP...Luís Guilherme, Paulo Paraty, Bruno Paixão, Hélio Santos, Devessa Neto, Lucílio Baptista e João Ferreira, entre outros).

Assim, através da jornalista Felícia Cabrita e o jornal SOL, ficamos a conhecer as duas faces do livro "Eu Carolina". A primeira com 99 páginas, escrita por Fernanda Freitas, e a segunda, 157 páginas, escrita por Leonor Pinhão a mando de Luís Filipe Vieira. Quer dizer, como vivo no estrangeiro e não tenho possibilidades de comprar o SOL, "roubei" a informação ao blog do José. É que, por incrivel que pareça, ainda não vi nada sobre o assunto no site do jornal. Censura, simples interesse ou esquecimento? Não sei. Por agora, apenas sei que assim a mensagem não chega à maioria dos leitores, até porque, ao contrário do que costumam fazer quando as notícias lhes interessam, desta vez, nenhum jornal ou televisão tocou no assunto. Tal como tinham feito com a maior parte do conteúdo do dossiê "Tu, Luís...", também conhecido como dossiê Apito Encarnado.

PS- Erro! Em comentário a este post, o Situacionista teve a amabilidade de me indicar o link da notícia. Aqui está ele: http://sol.sapo.pt/EdicaoImpressa/1Caderno.aspx.