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28/02/08

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É no que dá quando se brinca aos futebóis...

5 comentários:

mega disse...

'não álvaro, é o que dá quando se brinca com o futebol dos outros!!! preferia que o PORTO tivesse passado o jogo para o centro de treinos do olival, assim brincávamos nós também. e já agora, para brincarmos um pouco mais, metíamos os júniores a disputar os jogos da fruteira de oeiras e concentrávamos energias no que realmente interessa.. que os pariu a todos, que vão brincar com o real caralho!!

p.s.- desculpa lá o desabafo, mas sei que o blog é lido por maiores de idade...'

Nuno disse...

Ó pá, para mim foi uma boa oportunidade de ir ao futebol com a namorada... sem stresses, nem preocupações!!

É que, para vossa informação, a última vez que ele tinha ido comigo ao estádio do Dragão, foi contra o Artmedia!!

Já estão a ver o que eu pensava deste jogo, não??

Anónimo disse...

O Centralismo e o Futebol Clube do Porto

Por incrível que pareça, foi também por causa da clubite centralista que se acentuou o fosse assimétrico entre Porto e Lisboa. É fundamental que se entenda isto, para nos ajudar a compreender outros "fenómenos" contemporâneos, como a corrupção desportiva e toda a sorte de polémicas, principalmente em redor do Futebol Clube do Porto e do seu Presidente.

Desagrada-me reconhecê-lo (porque também nasci aqui), mas os portugueses,talvez pela sua condição de país periférico, têem uma enorme dificuldade intelectual em aceitar o sucesso dos outros, compensando esse endémico complexo com mitos e má língua. É assim.

Mas isto, não pode ser confundido com o direito legítimo dos cidadãos à critica, quando tal se justifica. Nesse sentido, não é honesto negarmo-nos a nós mesmos esse parco direito, vis à vis o rumo desastroso que Portugal tem seguido.

Tendo recebido muitos subsídios, inerentes à adesão comunitária europeia, Portugal desbaratou (vá-se lá saber por quê...) tantos outros, realizando pelo caminho -obrigatoriamente - algumas obras públicas, mas na realidade nunca conseguiu, mesmo assim, produzir riqueza bastante com reflexos na qualidade de vida da população de forma equitativa e desconcentrada.

E é com base nestes factos que deve ser feita uma avaliação honesta sobre a realidade nacional. Portanto, não é correcto, a pretexto das auto-estradas (muitas delas mal concebidas e depois reconstruídas), das Expos e de outros empreendimentos do género, consolarmo-nos com esses " rebuçados", porque isso, era o mínimo que se podia fazer. Enfim, a União Europeia exigia contrapartidas justificativas para nos financiar, e como é óbvio, algo teria de ser feito.

Foi mais ou menos neste período, entre o pós 25 de Abril de 1974 e a adesão à Comunidade Europeia até aos dias de hoje, que o Porto, e o Norte em geral, se degradaram económica e socialmente, que emergiu uma instituição desportiva a remar contra essa corrente depressiva, chamada Futebol Clube do Porto e o seu mentor, Jorge Nuno Pinto da Costa.
A ascensão do clube da cidade Invicta foi-se tornando avassaladora, com êxitos nacionais e internacionais, mas rapidamente provocou mal estar na capital e particularmente no Benfica, clube até então habituado a ganhar quase tudo e a beneficiar de todo o tipo de apoios pelo anterior regime. Contudo, com a democracia nada se alterou na arbitrariedade de processos, e a desigualdade de tratamento até se acentuou nos últimos anos.

Impotentes para superar, pelas vias legais e competentes (campeonatos), o adversário nortenho, o regime centralista não se coibiu de promover todo o tipo de esquemas e cabalas para afectar o Futebol Clube do Porto. De programas televisivos (Os Donos da Bola, da SIC), onde participavam
indíviduos contratados para denegrir a imagem do clube, até à rádio e aos jornais desportivos, tudo foi feito para destruir o (sucesso do) clube.

Hoje, a campanha persecutória adensou-se ainda mais, com a invenção do "Processo Apito Dourado" cujo objectivo principal é, como toda agente já percebeu, a incriminação de Pinto da Costa, a todo o custo, embora travestido de regenerador de ética e transparência desportiva...

O senhor Procurador Geral da República, parece desorientado. De tal modo, que é ele próprio a dar sinais de vulnerabilidade com a aparente arbitrariedade das suas decisões. Na dúvida, transmite sistematicamente a confiança às equipas de investigação lisboetas, denegrindo por consequência, e sem nada que o justifique, a imagem dos seus pares portuenses.

Ninguém percebe, sem assombro nem suspeita, como é que, imediatamente após a demissão do Director da PJ Porto e posterior nomeação de um outro, sejamos logo bombardeados pelos media com a notícia de que este último levanta suspeitas à equipa de investigação lisboeta, por alegadamente, ter simpatias clubísticas com o Futebol Clube do Porto.

Tudo isto parece surreal, tudo isto parece uma brincadeira de crianças.

Por muito menos, os media centralistas arrasaram com a reputação dos antigos procuradores gerais. Tanto Cunha Rodrigues como Souto Moura não foram poupados à lupa impiedosa dos jornais e televisões.

Neste caso, o sistema pendura-se às cavalitas da comunicação social, e não faz mais do que branquear e apoiar as prestações medíocres do actual Procurador, e isso, cada vez se parece mais com uma cereja em cima do bolo anafado do Centralismo.

Resumindo: a fita tem de começar a ser lida ao contrário. Há pois que meditar muito bem, no quê e quem, urge de facto investigar.



(Por Rui Valente no blogue "http://renovaroporto.blogspot.com/" em 25-02-o8

Zé Luís disse...

Uma do dia, made in Gondomar e sobre como se faz investigação interesseira:

Alberto Lourenço
Apito Dourado: Inspector da PJ queixa-se de falta de meios no combate à corrupção
28.02.2008 - 13h39 Mariana Oliveira


O inspector da Polícia Judiciária, Alberto Lourenço, ouvido hoje no Tribunal de Gondomar como testemunha do processo principal do Apito Dourado, queixou-se da falta de meios para combater a corrupção na instituição. Pressionado por vários advogados de defesa a precisar os supostos erros dos árbitros para prejudicar as equipas que jogaram contra o Gondomar nos dois jogos que assistiu na época de 2003/2004, o inspector acabou por repetir que não era perito em arbitragem e que não tinham sido feitas filmagens das partidas porque a polícia não tinha meios adequados para tal.

“Nos casos de corrupção temos dificuldade de trabalhar com os meios que temos”, afirmou Alberto Lourenço. Em causa está a prova que a acusação necessita de fazer de que os árbitros que os dirigentes do Gondomar Sport Club pediram aos membros do Conselho de Arbitragem para nomear favoreceram efectivamente a equipa. Como não foram feitas filmagens dos jogos, a PJ pôs inspectores a assistirem às partidas e apreendeu depois vídeos gravados pelos próprios clubes, que depois foram analisados por peritos.

Contudo, um dos advogados de defesa já interpôs um requerimento a pedir que a análise destes especialistas não fosse considerada já que, segundo sustenta, os vídeos contém diversas limitações e não permitem retirar conclusões objectivas. Em alternativa o advogado solicita que as cassetes sejam visualizadas em tribunal e que os testemunhos dos peritos sejam feitos nessa altura.

O inspector Alberto Lourenço admitiu ainda que só registou no relatório que fez as situações que favoreceram o Gondomar, ignorando as em que o clube foi prejudicado. A afirmação deu origem à indignação do advogado Carlos Duarte, advogado de dois árbitros, que insistiu que só com um quadro global do comportamento dos árbitros é que se poderia analisar as suas actuações. De manhã foi ainda ouvido outro inspector da PJ que já não se recordava da grande maioria dos factos. Para a tarde está prevista a audição dos dois ourives que vendiam as peças de ouro que o Gondomar oferecia aos árbitros.
Público, hoje, no Tribunal de Gondomar.

Anónimo disse...

Os blogs renovaroporto,bussola e triporto, têm com frequencia artigos acerca do Grande Porto e Norte MUITO OPORTUNOS.

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