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02/02/08

FC Porto: O mercado de inverno visto pelos outros

  • O FC Porto aproveitou o período destinado às transferências de Inverno para anunciar a renovação de diversos contratos - além de Fucile, também Quaresma, Raul Meireles, Ventura, Castro e Rui Pedro - para além da compra da totalidade do passe de Quaresma e Lisandro e a decisão de fazer regressar mais cedo Hélder Barbosa e Rabiola, jogadores que estavam emprestados a Académica e Guimarães, respectivamente.
    O Jogo

  • Jesualdo Ferreira, que manteve quase todo o plantel e não tem por isso razões para mudar nada. Aliás, até vai receber um jogador rodado - Hélder Barbosa - para juntar aos que compõem o seu onze-base. Barbosa só jogou oito minutos antes do regresso de Sektioui da Taça de África, donde se conclui que a sua chamada encaixa que nem uma luva na política de gestão de plantel feita pelo FC Porto: Jesualdo puxou muito pelo núcleo duro e, chegado a meio da época, em vez de manter jogadores desmotivados e sem ritmo, como Edgar ou Postiga, trocou-os por elementos com minutos nas pernas e capacidade para entrar na equipa
    DN

  • Não é só incompetência

    Segundo o Público, "o director nacional da Polícia Judiciária considerou ontem que houve "precipitação" na constituição de Kate e Gerry McCann como arguidos no processo do desaparecimento, no Algarve, da sua filha Madeleine."

    Por outras palavras, se bem percebi o que Alípio Ribeiro disse é que dois pais foram acusados de terem assassinado a própria filha, quando não existiam razões para isso. E isto sendo grave, é normal num país onde a justiça está cada vez mais injusta e depende muito do freguês. Pertence ao polvo, safa-se sem um beliscão, não pertence, está fodido. E tudo porque o MP e os tribunais protegem quem acusa sem provas, já que basta um "Eu vi" ou "Eu sei" de um agente da PJ ou uma simples testemunha, para que o acusado seja crucificado todos os dias na imprensa e sem que tenha direito a se defender.

  • Também existem enganos

    Um gajo está preso na esquadra, todo rebentado...O advogado dele chega para o libertar e pergunta-lhe o que tinha acontecido. O cliente começa a explicar:
    - Bem, eu passava na rua e de repente, vi um monte de gente a correr.
    Estavam a ajudar uma prostituta, que acabava de dar à luz um lindo bebé. Solidário, comprei um pacote de fraldas para oferecer à prostituta.
    Então, um Polícia de Intervenção, com 2 metros de largura, aproximou-se e vendo o pacote de fraldas nas minhas mãos, perguntou:

    - P'ra onde vai isso?

    E eu respondi:
    - Vai p'ra puta que pariu......Depois disso não me lembro de mais nada...
  • 1 comentário:

    Anónimo disse...

    As carpideiras


    Andam para aí muitas carpideiras por causa do que disse o director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro. Disse este magistrado, recordo, que houve alguma precipitação no caso Maddie, ao constituir arguidos os pais da menina desaparecida.

    O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, mais o dos juízes e mais o dos funcionários da PJ, insurgiram-se. O prof. Marcelo disse que o homem matou - foi a palavra: matou - a investigação. E que se naquele caso o director da PJ admitiu que houve precipitação, como será nos outros casos de constituição de arguidos. Pois o meu caro professor sabe muito bem que neste país ser-se arguido é uma pena no chapéu de muita gente. Quem não é arguido não é bom pai de família, digo eu. Precisa que lhe demonstre em quantos casos se constitui arguido por nada e se leva a julgamento por coisa nenhuma? Em que país vive o prof. Marcelo?

    Voltando à Maddie, os sindicatos vieram carpir as mágoas porque não se pode falar de processos em investigação. Ai não, senhores juizes e senhores e senhoras do Ministério Público? E então como é que o Correio da Manhã, por exemplo, fez 50 manchetes sobre as culpas dos McCann antes de haver sequer algo que o indiciasse? Os senhores do MP ficam muito amofinados quando alguém dá a cara; gostam muito mais que façam o trabalho por eles, que criem o clima necessário nos jornais e nas televisões, para depois poderem agir à vontade. E ai de quem se meta com eles - no mesmo Correio da Manhã, que conheci muito bem, conseguem desmentidos a quatro colunas sem terem necessidade de dar a cara, porque há sempre um Octávio - ou até mesmo dois... - prontos para isso, porque acham que assim conseguem não indispor os senhores e sacar mais umas noticiazinhas sobre o PC. Sem ninguém dar a cara, pois então...

    Depois, é evidente que Alípio Ribeiro já percebeu que não vai ficar muito tempo no lugar. Quando o procurador-geral da República, o homem que ouvia barulhos no seu telemóvel e não tinha dúvidas que era escutado - é fantástico como a Justiça se declara impotente neste país -, mandou constituir uma equipa especial para investigar a noite do Porto, logo percebeu que no eterno conflito latente entre as polícias e o MP quem é que tinha os favores do Governo.

    Não tenho dúvidas de que Alípio Ribeiro não vai durar muito no cargo - há muitos anos que a PJ não tem uma direcção estável e a culpa não deve ser sempre dos próprios directores nacionais. Venha o próximo, que não há-de ser do Porto como Alípio Ribeiro. Vai uma aposta?

    Manuel Queiroz
    Blog Bussola

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