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10/11/08

Mãos ao ar, isto é um assalto!

Não vi o jogo em directo. Quando se trata da tacinha de Oeiras prefiro mudar de canal embora saiba que esta minha luta é cada vez mais uma luta só minha. A prova: O jogo de ontem entrou no «top 5» de 2008 com dois milhões e meio de telespectadores.

Mas hoje li os jornais e vi as imagens na net. E o que vi fez-me recordar este jogo:



De certeza que não fui apenas eu a pensar que o roubo de ontem foi muito parecido com o de Campomaior já que, para além do resultado e a equipa prejudicada serem os mesmos, o ladrão voltou a ser o glorioso Bruno Paixão.

Apenas uma pequena diferença que muda tudo. Quando Jardel foi "massacrado" por Jorge Soares fiquei revoltado e desejei que o árbitro de Setúbal fosse irradiado. Hoje, não. Digo mais: Compreendo e aceito que Bruno Paixão e quem o nomeou tenham organizado mais este roubo porque uma competição que tem a final marcada para um estádio que no passado foi uma das bandeiras de Salazar, não merece melhor arbitragem. Ou se quiserem, não merece uma arbitragem que não prejudique o FC Porto.

2 comentários:

El Pibe disse...

http://estadiodragao.com/televisao-pouco-independente/

Anónimo disse...

Segunda-feira, Novembro 10, 2008
MUITO ANTES DA PONTE DA ARRÁBIDA...


Época de 39/40. Enquadramento - o F. C. Porto tinha ficado em terceiro lugar no regional, mas participou no campeonato por causa de uma manobra administrativa. A Federação Portuguesa de Futebol fez o alargamento à pressa, as portas abriram-se. Os portistas foram campeões e estiveram quase a consegui-lo sem derrotas, mas, a 21 de Abril de 1940, perderam no Lumiar. O Sporting venceu por 4-3 com o golo da vitória a ser marcado a 20 segundos do fim. Ângelo César, o presidente da altura, já reclamava os privilégios dos clubes de Lisboa. Na equipa distinguiam-se os croatas Petrak e Kordrnya

Depois de ter conquistado os campeonatos de 38/39 e 39/40, o FC Porto sonhava, pela primeira vez, com o seu terceiro título consecutivo. Mas já na época do "bi" a prova teve que ser alargada de forma a repor a "justiça", após uma decisão da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) contrária à da Associação de Futebol do Porto, que colocava o Leixões no "Nacional", em detrimento dos (campeões) portistas. A ilógica da determinação federativa era tal que a formação de Matosinhos recusou o lugar, alegando que a equipa que deveria estar por direito na fase final era o FC Porto. E o FC Porto, com Mihaly Siska no comando técnico, provou então, que era a melhor equipa nacional Na temporada de 40/41, a FPF radicalizou as suas acções de forma serem mais eficazes. Angelo César, presidente do FC Porto, utilizava, naquela altura um discurso (idêntico àquele que viria a ser retomado por Pinto da Costa) contra os poderes instituídos em Lisboa, contra as arbitragens que prejudicavam constantemente as equipas do Norte favorecendo, por outro lado, as do Sul. E quando se levantou a grande polémica que marcou a época de 39/40, Angelo César clamava por justiça, mais do que nunca. Para não voltarem a ser incomodados e ainda, por cima, obrigados conceder-lhe razão, os senhores da FPF irradiaram o presidente portista. Os portistas elegiam simbmente Angelo César para presidente da Assembleia Geral, mas o grito de revolta ecoava por toda a cidade. Por coincidência (?), desde que a voz incómoda de César foi amordaçada, começaram então as arbitragens que de forma descarada prejudicavam sucessivamente o FC Porto, como se pode constatar na consulta de qualquer jornal da época. Logo no primeiro jogo entre os "grandes", o Sporting recebeu os portistas e ganhou por concludente 5-1. Como se não bastasse o resultado ser tão desequilibrado, o sportinguista João Cruz lesionou gravemente o guarda-redes portista, Bela Andrasik, que foi evacuado para o Hospital de São José. Henrique Rosa, o homem que de negro vestido, pintou a sua actuação de verde e branco, encarregou-se de consentir o terceiro golo na sequência de um fora de jogo claríssimo e validou o quarto tento, quando o guardião Andrasik se contorcia com dores no chão, graças a duas fracturas nos ossos da face, depois da agressão de João Cruz.
A guerra Norte-Sul adensou-se ainda mais quando Carlos Pereira, a meio da época, optava por jogar no Unidos FC, um clube de Lisboa que lhe ofereceu o dobro do vencimento que auferia no FC Porto e ainda 30 contos de "luvas". A equipa portista, sempre comandada por Siska, ainda conseguiria fechar o campeonato com uma vitória de 5-2 sobre o Benfica, mas a derrota consentida no Lima, ante o Sporting tinha-a já atirado irremediavelmente para fora da rota do "tri", naquele em que seria mais tarde recordado como o ano em que os árbitros viraram "anjos negros".

Bolanaarea

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