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21/11/09

Não há duas sem três

Não se realizou o jogo entre a Oliveirense e o FC Porto. Confesso que não estava a contar com esta decisão mas ainda bem que o Bruno não teve Paixão pelo estado lastimável do relvado. E não estava a contar porque da parte dos dirigentes da FPF, da Liga e da arbitragem, assim como de alguns árbitros, já espero tudo mesmo o que não seria de esperar. Mas ainda bem que desta vez enganei-me.

Agora, como diz o comunicado da Sad do FC Porto, aguarda-se que a FPF não «lave as mãos como Pilatos», limitando-se a marcar uma data qualquer, quando o essencial é que o local para a realização do UD Oliveirense-FC Porto assegure todos os requisitos para um bom espectáculo, de modo a que, por exemplo, se reduza o risco de lesões nos intervenientes, entre eles alguns que podem marcar presença no próximo Mundial.
Comunicado da FC Porto – Futebol, SAD

Na sequência do adiamento do jogo da Taça de Portugal entre a UD Oliveirense e o FC Porto, que apenas confirmou os alertas deixados por esta sociedade durante os últimos dias, vem a Administração da FC Porto – Futebol, SAD comunicar o seguinte:

1 – É uma incoerência que a entidade que permitiu que este jogo fosse marcado para o Estádio Carlos Osório, tenha reclamado veementemente acerca das condições do palco bósnio onde Portugal actuou na quarta-feira. Qual a legitimidade da Federação Portuguesa de Futebol quando apenas defende os jogos das suas selecções e descura os dos clubes que lhes fornecem atletas?

2 – A marcação de uma partida para um estádio no qual já se sabia não existir condições de segurança para jogadores e adeptos, havendo até o risco de sobrelotação, afasta do futebol os patrocinadores que a ele se desejem associar;

3 – Era evidente que a decisão de adiar o jogo teria de ser tomada. Pena é que uma federação que se diz moderna não tenha feito a mesma análise da situação que fez o FC Porto, deslocando-se ao local para verificar todas as condições, nomeadamente quando o relvado já estava em péssimo estado e as previsões apontavam para o agravamento da meteorologia. Ao ignorar estas condicionantes, a FPF terá de desculpar-se perante os adeptos que acorreram a este recinto ao engano;

4 – Finalmente, aguarda-se que a FPF não «lave as mãos como Pilatos», limitando-se a marcar uma data qualquer, quando o essencial é que o local para a realização do UD Oliveirense-FC Porto assegure todos os requisitos para um bom espectáculo, de modo a que, por exemplo, se reduza o risco de lesões nos intervenientes, entre eles alguns que podem marcar presença no próximo Mundial.

Porto, 21 de Novembro de 2009

O Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD

4 comentários:

Anónimo disse...

Quando é que todos os estádios onde se realizam competições profissionais vão ter condições elementares para se jogar futebol ?

Toupeira disse...

Do site Mais Futebol:
A FPF, e em particular o seu presidente, Gilberto Madail, defendem, no entanto, que «nunca exigiram que o Bósnia-Portugal fosse disputado noutro estádio. Antes lamentaram as fracas condições da infra-estrutura e do relvado». Além disso, acrescenta o comunicado, «a diferença entre essa situação e esta é que o estádio onde se realizou o Bósnia - Portugal não estava licenciado pela UEFA, ao passo que o estádio da Oliveirense está licenciado para receber jogos de uma competição profissional»

1- Pelo que diz o seu presidente, a nossa federação deixou que os seus jogadores jogassem num estádio que não estava licenciado pela Uefa. E ainda diz que procedeu bem?

2- A FPF que tanto criticou o estádio do Bósnia-Portugal já não se importa que a Uefa também não tenha licenciado o estádio de Oeiras

3- Também diz que o da Oliveirense está licenciado e por isso as equipas podem lá jogar

4- Mas não diz que equipas são porque...

5- De certeza que a Oliveirense não pode fazer jogos oficiais com equipas estrangeiras (um jogo da Taça Uefa ou da Liga dos campeões seria impossivel naquele estádio)

6- Mas para jogos do campeonato ou da taça de Oeiras já pode

7- Mesmo que esses jogos ponham em perigo a integridade fisica dos seus jogadores e dos adversários

8- Infelizmente existem montes de estádios/relvados como o da Oliveirense em Portugal e por isso não acreditava que o jogo fosse anulado. Mas apenas por isso, não porque achasse que o estádio/relvado estavisse em boas condições

Anónimo disse...

Mais uma polémica estéril à boa maneira portuguesa

1) Por muito mau que fosse o relvado do estádio na Bósnia, pretender, de alguma forma, comparar esse relvado com esta espécie de pantanal onde a FPF pretendia realizar o jogo Oliveirense-FC Porto só pode ser uma brincadeira de mau gosto ou uma demonstração de completa desonestidade.

2) Com ou sem razão, a FPF protestou veementemente a decisão da FIFA de permitir a realização do jogo nesse mesmo relvado. Não se compreende que tenha, poucos dias depois, pretendido realizar um jogo da Taça de Portugal num verdadeiro pântano que estava visivelmente em muito piores condições do que o da Bósnia. Também não se compreende que a maioria dos portugueses tenha concordado com a posição da FPF em relação ao jogo do play-off e agora venha tomar uma posição completamente contrária em relação ao jogo da Taça de Portugal. Mudaram de ideias sobre o assunto dos relvados só porque agora é o FC Porto a protestar? A isso chama-se hipocrisia.

3) Além do relvado, a FPF protestou pelo facto da FIFA ter permitido que o estádio bósnio enchesse muito acima da sua capacidade máxima. Não se compreende que agora venha alegar que estavam reunidas todas as condições de segurança no estádio da Oliveirense quando era do conhecimento público que o clube tinha mandado retirar as cadeiras para duplicar a capacidade do estádio. E, acrescente-se mais uma vez, também não se compreende a mudança de opinião dos portugueses sobre esse assunto em tão poucos dias, em mais uma evidente demonstração de hipocrisia.

4) Qualquer pessoa com um par de olhos na cara e dois dedos de testa percebe que todo este imbróglio devia ter sido evitado pela FPF e que tal só aconteceu graças à incompetência e à hipocrisia de quem dirige o futebol português. Se existe alguém que merece ser criticado, esse é, obviamente, a FPF, e nunca os clubes intervenientes que acabaram por ser as principais vítimas desta situação.

5) Pretender, de alguma forma, lançar as culpas para cima de um dos clubes intervenientes quando este mesmo clube, com toda a legitimidade, se preocupou em chamar a atenção das entidades responsáveis para problemas que eram visíveis e óbvios aos olhos de toda a gente, não passa de uma demonstração de clubite aguda.

6) Mais do que clubite, a atitude atinge mesmo o fanatismo cego, absurdo e irracional, quando se pretende estabelecer uma ligação despropositada e sem qualquer nexo entre este caso e outros casos baseados em escutas telefónicas que, inclusivamente, já foram julgados com os resultados que se conhecem.

7) Por muito que isso custe a algumas pessoas que insistem em viver nos tempos em que a Justiça era feita na praça pública por multidões de escumalha enfurecida, os julgamentos são feitos por tribunais isentos e idóneos que decidem em função de factos comprovados e não de devaneios de gente histérica. Assim sendo, qualquer indivíduo que pretenda desrespeitar essas decisões levantando suspeições gratuítas sobre a seriedade das mesmas ou da legitimidade das leis em que se baseiam demonstra que não pretende verdadeiramente a aplicação da Justiça mas sim a manipulação da Verdade em função dos seus interesses mesquinhos e privados. E gente dessa, decididamente, não faz falta absolutamente nenhuma ao país.
"maisfutebol" (RM)

Anónimo disse...

LABAREDAS

Lá foram os últimos neurónios...

Pior que um invejoso é um invejoso com amnésia selectiva e que nega a realidade. Há muitos por aí, especialmente quando o tema é futebol e o FC Porto. A fronteira entre a sanidade e a demência, nestes casos, é cada vez mais ténue. O melhor, a bem de todos, é o internamento.

Escreve Vítor Serpa, no estrito cantinho que é da sua responsabilidade no jornal A Bola, que «o Benfica tentará consolidar o seu poder de único clube português com dimensão europeia». Reparem bem… «único clube português com dimensão europeia». Percebem? «Único», «dimensão europeia»… Sim, caro Vítor! E o Elvis Presley ainda está vivo, a pentear a melena numa praia do Havai…

Será que Vítor Serpa esteve a dormir no último meio século? Sabe, por acaso, quem é o recordista de presenças na UEFA Champions League? Consegue nomear o clube português com mais títulos internacionais? Lembra-se de Viena e Gelsenkirchen? E de um bicampeão do mundo que veste de azul e branco? A TV já era a cores… Pergunte aí no pasquim por «um tal» G14, que juntava os melhores emblemas da Europa. Faça uma pesquisa na internet (já existe há uns anos uma ferramenta chamada internet, sabia?) e descubra qual o clube que mais activos tem rentabilizado para os maiores palcos… Actualize-se, homem!

Que era benfiquista e (não) dirige um jornal vermelho já todos sabíamos, agora que dorme à porta do manicómio é novidade. O desaparecimento do bigode levou-lhe mesmo os derradeiros neurónios.

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