Seja bem-vindo. Hoje é

15/05/08

General sem medo

Que termine o medo. Que não haja mais medo”.

Esta frase foi dita no dia 14 de Maio de 1958 por Humberto Delgado, diante de mais de 200 mil pessoas que de forma espontânea sairam à rua para defrontarem o regime fascista de Salazar. “Eis-me nesta Invicta cidade. A resposta a Salazar está dada nesta manifestação prestada por vós”. Disse ainda o general sem medo que, sete anos depois, seria assassinado pela policia politica (PIDE).

Oficialmente, a PIDE deslocou-se a Badajoz, em Espanha, não para matar mas para prender o general naquele fatídico dia de 13 de Fevereiro de 1965. “É tudo um novelo de mentiras”, continua a afirmar o neto do general. “Os portugueses merecem saber a verdade, merecem saber que a PIDE foi a Espanha para o matar e não para o prender”. E também que, ao contrário do que ficou provado em tribunal, que Humberto Delgado foi barbaramente espancado e não morto a tiro. “os juízes tinham uma afinidade política pró-salazarista e, portanto, não eram imparciais. Interessava-lhes passar a ideia de que Delgado foi morto a tiro porque isso permitiu fazer do autor material do alegado disparo, Casimiro Monteiro, o único bode expiatório do homicídio”.

E por isso o Governo Civil, a Câmara Municipal e a Fundação Humberto Delgado organizaram, ontem, um conjunto de celebrações e de actividades para recordarem o 14 de Maio de 1958.

Ainda não éra nascido mas sempre ouvi dizer, pela boca de quem esteve presente, que naquele dia podia aparecer toda a policia do mundo que nenhuma conseguia parar o povo do Porto, tal éra a fome de democracia que aquelas gentes tinham. E por isso foram para a rua lutar, sem medo, como tinha pedido Humberto Delgado.

Hoje, 50 anos depois, o Porto volta a ter medo, desta vez da actual PIDE, agora conhecida por MP, mas, ao contrário do que aconteceu no passado, o povo já não sai à rua para se manifestar embora continue a ter um general sem medo para ovacionar. Prefere ficar em casa a ver os telejornais do regime, o Trio d'Ataque, o Dia seguinte...E nos tempos livres ainda assiste a jogos de futebol no estádio preferido de Salazar. Com o general nas bancadas por estar proibido de se sentar na tribuna de honra. Até quando?

Para finalizar, mais uma frase de Humberto Delgado:
Não tenheis medo porque se não o tiveres será o tirano que terá medo

7 comentários:

Anónimo disse...

Hermínio vai ser "apertado" logo
na RTP por Judite de Sousa

Hermínio Loureiro, presidente da Liga tem encontro marcado logo à noite com Judite de Sousa na RTP 1. Está toda a gente muito entusiasmada para saber o que vai dizer o novo “regenerador” do futebol português dado que nos últimos dias se recusou a fazer declarações a qualquer órgão de Comunicação Social.
Todavia, nós sabemos que não vão haver declarações bombásticas, mas uma postura mais tipo Bartolomeu: muita expectativa e uma montanha a abrir a porta ao rato. Porque Hermínio é um político e nunca foi homem de ataques frontais e muito menos é capaz de desatar aos berros tipo Valentim Loureiro. No entanto??????
O BdB sabe, que alguém fez chegar à RTP 1 e à Judite de Sousa, material muito quente e que se for aproveitado e desenvolvido, pode estoirar uma “bomba nuclear”. O assunto prende-se com as eleições da Liga, nas quais Hermínio Loureiro foi eleito presidente. Como todos nos lembramos, nessa altura, Hermínio e o outro Loureiro andavam de mão dada e o primeiro até aceitou não apresentar lista para a Assembleia-geral para dar entrada a Valentim.
Também todos nos lembramos, que as listas eleitorais foram entregues a Andreia Couto, naquela altura secretária-geral da Liga quando deveriam ter sido entregues na mesa da AG. Sobre esta ilegalidade, mais agravada pelo facto de Andreia Couto ser candidata a directora executiva, saltou à liça o presidente do Nacional da Madeira, Rui Alves que de imediato colocou uma providência cautelar para anular as eleições.
Mas, a providência cautelar também alegava outras irregularidades e que se referiam à pouca transparência como foi feita a contagem dos votos, situação que levou na altura, o presidente da AG da Liga, Adriano Afonso a ameaçar que não iria ratificar a eleição. Conta a informação que seguiu para a RTP, que o presidente da AG, esse sim, foi coagido a aceitar o acto eleitoral e tal foi a força exercida, que isso veio mesmo a acontecer, muito embora por causa da tal providência cautelar interposta pelo Nacional, Hermínio Loureiro ainda teve de esperar algum tempo para tomar posse.
Mais tarde, como foi público, Hermínio Loureiro viajou até à Madeira, numa altura em que já estava marcado o julgamento relacionado com a providência cautelar e para o qual o clube madeirense arrolou como testemunhas Cunha Leal e António Duarte, dois elementos que tinham exercido o cargo de directores executivos na Liga. Foi nessa altura que se deu o inesperado. O polémico presidente do Nacional da Madeira, Rui Alves abandonou o papel de fugaz acusador deixando-se vergar pela espinha e perante a admiração de todos, não teve pejo em vir a público pedir desculpas a Hermínio Loureiro retirando de imediato a acção judicial para anular as eleições da Liga.
Hermínio Loureiro saiu como o grande vencedor e nas tais informações que seguiram para a RTP, levantam-se dúvidas relacionadas com o critério que foi utilizado no arquivamento dos processos do Apito Final, relacionados com o Nacional da Madeira, na Comissão Disciplinar da Liga.

Parte 2
Ricardo Costa escolheu os
instrutores do processo

A outra situação que deve chegar ao debate relaciona-se com o facto do presidente da Comissão Disciplinar da Liga, Ricardo Costa ter tido acesso aos processos do Apito Final antes de ter sido eleito como presidente.
Mas há mais, segundo nos garantiram, foi o próprio Ricardo Costa quem recrutou os instrutores do processo Apito Final e esta situação poderá ser considerada como ilegal, anti-democrática e muito pouco ética. Os instrutores de um processo não podem ser da confiança do julgador. A acontecer, seria como se um juiz, antes de julgar um caso tivesse a possibilidade de escolher os seus parceiros do Ministério Público.
Pode tudo isto ser argumento para se criar mais um grande problema no futebol português, pelo menos até que tudo se esclareça.
BdB

Anónimo disse...

Grande post,Álvaro. Vem mesmo a calhar. Eu era nascido e foi nessa altura,andava no 7º ano do liceu, de antigamente, que despertei para a realidade política e social do país. Estamos a viver a mesma perseguição,ainda mais sofisticada,mas com o mesmo rancor e a mesma prepotência e sem vergonha. Agora até o corrupto do Cunha Leal arrota postas de pescada! E o Aguiar e o Rui Moreira parecem dois anjinhos ! Ai que saudades do Pôncio Monteiro!

Francisco

Anónimo disse...

Este país já me mete nojo, não duvidem que é tudo política: 6 milhões de votos têm de ser assegurados! Se não gostam de nós, vamos competir para Espanha, como eu li em algures, “mais vale competir pela UEFA lá do que pelo título aqui”. E já agora, pagamos também os impostos lá, pois o FCP é o único clube que, à custa de transferências milionárias todos os anos, faz entrar muitos milhões em Portugal.
O mal foi elevarmos bem alto o nome desta tristeza de país no Mundo. Aí está o agradecimento…

PS: o CM noticia hoje o seguinte: “Bruno Paixão, Paulo Januário e Elmano Santos foram ouvidos no âmbito do ‘Apito Final’ e trouxeram elementos novos que agora permitem a Maria José Morgado reabrir pelo menos três dos processos do ‘Apito Dourado’”. Pergunto, quais??? O jogo do Algarve??? Os 5 penáltis em Campo Maior???

Gil Oliveira

Anónimo disse...

« Es terrible lo que está pasando en el fútbol , un poco ante la mirada condesciente del periodismo. En los últimos años se han comprobado casos de dopaje masivos en Italia, caso Juventus, y de compraventa de partidos tanto en Italia como en Portugal, con equipos como la Juve y el Oporto en medio del embrollo. Las autoridades del fútbol, el periodismo y los prop(r)ios profesionales del fútbol (entrenadores, directivos, árbitros y jugadores) deberían estar más vigilantes ante algo que no es ficticio es real. Hay gente que pone tanto empeño en ganar, en proclamarse ganadores, que traspasan las reglas de una manera obscena . Una de las cosas que más sorprenden de todo esto es la reiteración en los nombres de los equipos. Son casi siempre los mismos: Juventus, Oporto... »

(santiago segurola, adjunto do director do jornal desportivo 'marca')

Anónimo disse...

-Eu não sou portista mas tal facto não me impede de encarar os factos com seriedade e de os tratar como tal; factos e não convicções. Presentemente tenho que confessar que já não consigo calar a minha revolta e estupefacção pelo momento que atravessa Portugal.
Assistimos, neste momento, ao assassinato social de uma personagem pública, em absoluto frenesim mediático e perante o gozo, finalmente alforrio, de três quartos do país. Pinto da Costa é o seu nome e atrás dele arrasta-se pelo chão o nome do clube a que ele preside - o Futebol Clube do Porto. Na entrega dos Globos de Ouro, onde o Jesualdo Ferreira recebeu o galardão de treinador do ano, as vaias e apupos que se ergueram só não foram mais explícitas na transmissão televisiva por causa das palmas pré-gravadas; esta reacção fez-me corar de vergonha como se tivesse sido eu o alvo. Perante a audiência das elites mediáticas sufragou-se o nojo do país por tal clube e presidente. No dia seguinte a um outro espectáculo mediático, este o da leitura da sentença da Liga de Clubes, publicaram-se notícias sobre a perda de sigilo bancário de Pinto da Costa em relação a contas de empresas suas, vítimas de denúncias de Carolina Salgado. Quando o inimigo cai no lodo não se deve cometer o erro estratégico de o deixar levantar; as solas das botas servem para alguma coisa. Mas afinal qual a causa que levou, finalmente, à condenação, não dos tribunais – que estes são o que sabemos – mas em sede da opinião publica (desportiva?), do homem por causa de quem foi formada a segunda equipa especial de investigação do Ministério Público em toda a história da terceira república em Portugal. Antes desta só uma foi criada e foi-o para investigar um outro fenómeno de "proporções equivalentes": as FP 25 de Abril. O que está aqui em causa não é se ele é corrupto ou não. Eu disso não sei e se o for não sei se é muito diferente dos que o perseguem, inclusive dos que dirigem o meu clube. O que está aqui em causa são duas acusações específicas, ocorridas numa determinada data, envolvendo determinadas pessoas. Acusações que são o corolário de anos de investigação por parte da mais cara e mais "independente" equipa de investigação em Portugal e que continuamos a pagar como se não houvesse problemas mais graves a resolver neste pais. Por mais que alguns queiram, não se trata de absolutamente mais nada.Todos os que comentam este caso confessam, em privado ou na televisão, o seu desconhecimento do processo, mas no entanto louvam a coragem da condenação. Como é possível? Que estado de loucura é que nos atingiu? De certeza que não é por causa das escutas telefónicas que Pinto da Costa será condenado, porque se for, não se compreende por que é que as escutas que mostram Luís Filipe Vieira, João Rodrigues e Veiga a escolher árbitro e pedir favores, e que foram publicados nos mesmos jornais, não deram origem a processos. De certeza que não é por causa do testemunho de Carolina, porque em qualquer parte do mundo ela não seria considerada uma testemunha credível. Não por causa do seu passado de alterne, mas porque é uma companheira desavinda e com pronunciada e notória intenção de denegrir o antigo companheiro. Para além disso nunca conseguiu apresentar qualquer prova do que afirmou, exibindo apenas testemunhos contraditórios. E testemunhos valem o que valem. Todos podemos dizer mal ou bem de quem nos apetecer. Pinto da Costa é condenado porque existe uma generalizada convicção de culpa. De que é corrupto e que arquitecta os resultados do clube a que preside à mais de vinte e cinco anos e que portanto este não os merece e que lhes deviam ser retirados. Esta convicção continua a ser uma convicção e não uma certeza, depois do falhanço da toda-poderosa equipa de Morgado em apurar factos novos e emancipados da Carolina. Neste momento a equipa da eminente magistrada investiga transferências de jogadores do FCP e mais recentemente empresas de Pinto da Costa para apurar fugas ao fisco. Tudo com base nas informações de Carolina. Já não se trata de futebol. É a procura de um ponto fraco, do calcanhar de Aquiles. Trata-se de um inimigo que urge abater a qualquer custo. Se doer melhor. Eu nisto não me revejo. E quem possui, então, esta convicção tão forte que até se confunde com uma certeza? Esta convicção que desmobiliza qualquer interesse sobre aspectos legais ou morais e apenas direcciona para o pelourinho. Os adeptos do Porto não a têm, claro.Têm-na os adeptos dos seus dois clubes realmente rivais, os quais constituem perto de três quartos dos adeptos em Portugal. E como é possível que massas tão colossais de pessoas tenham crenças tão parecidas ou tão diferentes? A explicação não me parece difícil. Todos se lembram do campeonato ganho pelo Sporting em 1999/2000? Pois o Sporting chegou ao último jogo com dois pontos de vantagem sobre o Porto, depois de o segundo ter sido "roubado" de uma forma – mesmo eu tenho que admitir - inacreditável, por Bruno Paixão em Campomaior. Os meus amigos portistas ficaram cabalmente convencidos da corrupção desse campeonato que lhes roubou o "Hexa". No ano seguinte o mundo do futebol escandalizou-se com a benevolência com que o "sistema" permitiu ao Boavista molhar a sopa em praticamente todos os relvados do país, deixando uma esteira de mortos e feridos nas fileiras adversárias. Em 2001/2002 o Sporting ganhou um campeonato em que os adeptos contrários se indignaram com o número de jogos resolvidos com penaltis. As suspeitas foram como de costume descomunais.Em 2004/2005 o Benfica arrecadou um campeonato invulgar, pisando com pezinhos de lã o que se convencionou chamar de "passadeira vermelha". Mais uma vez foi grande e generalizada a revolta e a suspeita. Ora, este curto parágrafo contém a descrição de todas os campeonatos ganhos por equipas adversárias do Porto desde 1994 e isto é que constitui o cerne do problema. Basta aplicar a fórmula explicada em cima para se perceber o porquê do ódio ao Porto e da convicção, por parte dos adversários, da sua culpa e da do seu presidente que tem permanecido o mesmo. Neste país ninguém ganha por merecimento. Tudo ganha na batota.Ganhasse o Porto dois campeonatos por década e era um clube simpático e o presidente um tipo culto que até declama poesia, passe a pronúncia. É claro que existe corrupção no futebol.Ninguém é ingénuo. No futebol e na politica, nas modalidades amadoras e sociedades recreativas. A corrupção existe onde existem interesses.Nas mesas de café, por entre cervejas e tremoços, os amigos e conhecidos repartem amigavelmente estas histórias e convencimentos, riem-se do golo que marcaram com a mão e ofendem-se com a vista grossa feita à bola que bateu em pelo menos 15% do ombro e portanto deveria ser penalti. Falta apenas o catalisador de todas estas energias, positivas e negativas e o catalisador são os media. No momento em que escrevo este texto não sei quantas pessoas o vão ler, mas se o fizer na televisão sei que vai ser escutado por milhões. Os dirigentes dos clubes que não ganham o suficiente, ou então velhas comadres desavindas, extravasam os seus ódios e dissimulações nos meios de comunicação e catalisam todas as frustrações dos adeptos que conduzem da mesma forma que os políticos gerem os povos nos comícios e mesas de voto.Temo que o processo tenha ido longe demais e apenas a justiça civil tenha oportunidade de repor o estado de direito que permanece na aparência mas que foi suspenso de facto. Nesta sociedade, quem acusa tem que provar, não o contrário. Nesta sociedade, perante a justiça, causas iguais originam processos iguais. Não pode haver descriminação.Não pode haver perseguição. Aquilo que está aqui em causa é apenas demonstrar se os dois acontecimentos de que Pinto da Costa é acusado são provados ou não. O resto é política, mediatismo ou clubite. Quando a chacina de uma pessoa por causa de campeonatos ou outra coisa tão mesquinha como esta, é permitida - gostemos da pessoa ou não da pessoa, e eu não gosto - mais vale passarmos mudarmos de vida. No fim, o trago será sempre amargo. Assim não vale a pena.

mega disse...

'álvaro, e por falar em medo, FINALMENTE um jornal que não teve MEDO de relatar agressões do mestre lampião orelhudo ressambiado!!

edição online do jornal SOL, luís filipe vieira e motorista agridem cliente da caixa geral de depósitos, aí está o link: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=93596

correndo o risco de dizer o óbvio, ai se isto se passasse com o jorge nuno...'

Anónimo disse...

Maldito futebol


Se era suposto eu escrever alguma coisa sobre este filme do "Apito final", aqui fica.
Em Portugal, é comum ser adepto de futebol, e essa é uma condição que tolhe a racionalidade. Em Portugal, que tem, cada vez mais, um só centro de decisão, os cordelinhos são maioritariamente movidos por gente que, mais do que nas virtudes da pátria ou no milagre de Fátima, acredita nas propriedades patogénicas do presidente do F. C. Porto. Ou seja, como os que mandam e julgam, regra geral, odeiam mais o Pinto da Costa do que amam as próprias mães, é impossível que haja equilíbrio. Adeptos que são - e essa é a camisola que mais custa a despir -, agem como tal, mesmo que escondidos atrás do diáfano manto da incorruptibilidade.
P.S. - E mais, não posso deixar de dizer mal desse "Lone Ranger" fanhoso que encheu os programas televisivos, dizendo que é bom todos os dias e que, fizesse ele as leis, mais implacável e justiceiro seria.
Pedro Olavo Simões
(jornalista)
O meu comentário:

Só não concordo com o chavão de "o futebol tolher a racionalidade". O que tolhe a racionalidade não é a paixão clubística ao futebol, é outra coisa muito simples que se esconde atrás dela: a desonestidade moral e intelectual dos indivíduos.

Muitos outros padecem desse mal e não querem saber do futebol para nada. Estou a lembrar-me de um autarca...

Publicada por Rui Valente No blog RENOVAROPORTO

Pesquisar neste blogue

Mensagens populares

Enter your email address:

Delivered by FeedBurner

Subscribe to PORTOGAL by Email

2009/10: 92 dias e 18 jogos depois fez-se justiça!

2009/10: 92 dias e 18 jogos depois fez-se justiça!
Hulk e Sapunaru foram castigados com apenas 3 e 4 jogos.
free counters
tag cloud Portugal Top Estou no Blog.com.pt blogaqui? Assinar com Bloglines Futebol Português Eu sou Desportista