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27/10/09

Continuam os arquivamentos da mafiosa CD da Liga

Estamos entregues aos bichos batoteiros como acontecia no regime do glorioso Salazar!

Do jornal O Público de 16 de Maio deste ano:
Cerca de quatro dezenas de elementos da claque do Benfica No Name Boys foram acusados de vários crimes e o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, foi alvo de uma participação à Comissão Disciplinar da Liga de clubes por apoiar aquele grupo de adeptos. A certidão foi também remetida para o Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto, entidade junto de quem a claque se deveria ter legalizado, identificando todos os seus membros.

A acção policial saldou-se ainda na apreensão de armas proibidas, material pirotécnico e mais de dez quilos de haxixe e 115 gramas de cocaína. O libelo sustenta que a claque era financiada através da venda de ingressos para os desafios e de substâncias estupefacientes, nomeadamente haxixe e cocaína. Foram ainda recolhidos indícios da venda e revenda de armas de fogo, nomeadamente de TASER (armas que atingem as vítimas com choques eléctricos), que teriam uma potência superior às usadas pelas forças de segurança.

A investigação abrangeu várias situações relacionadas com actos de violência de que foram vítimas adeptos do FC Porto e do Sporting. E ainda confrontos com forças de segurança e apreensões de droga. O inquérito acabou por agrupar factos ilícitos que estavam dispersos por outros processos. Nos casos da suspeita de tráfico de droga e de armas, as autoridades realizaram escutas telefónicas.

Através das escutas, recorde-se, a PSP pôde reunir elementos que a ajudaram a identificar a autoria moral e material do incêndio ateado ao autocarro que transportou a claque dos Superdragões, que se deslocou a Lisboa, em 21 de Julho de 2008, para apoiar a equipa de hóquei em patins do FC Porto que jogava contra o Benfica. Na origem deste acto esteve, segundo a acusação, o ódio contra o FC Porto, realçando a premeditação do acto, uma vez que o autocarro tinha sido antes seguido por uma viatura ligada aos No Name Boys.

Para além disto tudo, os meninos do coro benfiquista batiam em jornalistas e policias...éra sempre a dar porque, cobardes como são, apenas atacavam em grupo e por isso tinham muitas possibilidades de êxito.
As provas que incriminam a claque existem. Assim como as que incriminam Luís Filipe Vieira. E não precisam de ser inventadas pelo glorioso Ricardo Costa e a sua Comissão (in)Disciplinar da Liga como aconteceu quando Pinto da Costa e o FC Porto foram castigados. É a própria policia que diz que ele reuniu com os responsáveis da PSP, pedindo-lhes que aliviassem a pressão sobre a claque. Mais: O presidente do Benfica despediu o chefe da segurança do clube por estar a colaborar com a polícia nas investigações à claque! E isto é grave! Ou se quiserem, seria grave num país onde as justiças, desportiva e civil, fossem isentas. Mas infelizmente não é o caso. Aliás, não é por acaso que um certo ditador foi escolhido como o melhor português de sempre.

4 comentários:

Caganosbenfas disse...

... e o CD da dita, mudou-se para o túnel da central da droga! Bem, este ano, nada a fazer. Só jogar limpo, não basta...

Anónimo disse...

terça-feira, 27 de Outubro de 2009
O cabo das tormentas

«Rodríguez está em plena pré-época, mas tem de a cumprir num período repleto de competição. Em suma, tem muito jogo e pouco treino (...). Mesmo assim, é difícil exigir nível máximo a um jogador que já enfrentou lesões em ambos os joelhos e que só cumpriu 20 sessões de treino sem quaisquer limitações num total de 101 possíveis. Tudo isto é agudizado por constantes viagens para a América do Sul (...). Rodríguez não tem sequer 500 minutos nas pernas e de azul e branco só fez 6 dos 9 jogos que soma esta época. (...) Entretanto, acelera no Olival para voltar a ser desequilibrador na faixa, formando com Hulk e Falcão o ataque há tanto prometido.»
in Record, 24/10/2009


«Pelo menos até agora, Jesualdo Ferreira nunca conseguiu ter à sua disposição aquele que parece ser o seu "onze". Ou falta Hulk por estar castigado ou falta Rodríguez por lesão ou não conta com Fernando por castigo ou não pode utilizar Belluschi por lesão. E para complicar, também lhe faltam Varela e Valeri e Orlando Sá e Tomás Costa para compensar as ausências dos titulares.»
Jorge Maia, O JOGO, 24/10/2009


Antes da largada para a longa viagem que é a época futebolística 2009/10, o comandante da nau azul-e-branca viu partir para outras paragens três dos seus elementos mais capazes – Cissokho, Lucho e Lisandro – e, no caso da dupla argentina, não será exagero dizer que eram dos navegadores mais experientes e que foram pilares fundamentais de epopeias anteriores, nomeadamente na conquista do Tetra aos “mouros” e nas batalhas com as principais potências europeias.

No total saíram 9 e entraram 11 novos marinheiros (!) e, estava a armada portista em ensaios para treino da nova tripulação e já as maleitas afectavam vários deles, com destaque para a baixa prolongada de Rodriguez.

Também há que contar com o Adamastor e com as forças ocultas que manobram nos bastidores. Ainda se via o porto de partida e logo na primeira etapa Hulk era vítima de um inédito castigo, só regressando às lides na quarta etapa da viagem.

Depois vieram mais e mais lesões (no último desafio eram sete!), ao ponto do comandante nunca ter tido à sua disposição a tripulação completa e, inclusivamente, obrigando-o a recorrer a iniciados nas artes de navegar. Todos fazem falta mas, neste domínio, têm sido particularmente sentidas as ausências de Silvestre Varela, Belluschi e agora também de Fucile.

Em paralelo, todos os meses a tripulação portista tem sido desfalcada dos seus marinheiros internacionais, os quais se têm ausentado e estado várias semanas ao serviço dos seus países. Também neste aspecto os dragões têm sido, de longe, os mais afectados entre as naus portuguesas. Para o comprovar basta verificar o que se passou na última jornada dupla das competições de países, em que o comandante Jesualdo ficou praticamente duas semanas sem 10 tripulantes, oito dos quais são titulares habituais - Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Meireles, Rodriguez e Falcao (a estes juntaram-se Beto e Guarin).

É verdade que a navegação tem tido alguns zig-zags e a velocidade não tem sido a ideal, mas convenhamos que, nestas circunstâncias, e em tão pouco tempo não é fácil integrar 11 elementos novos e construir uma tripulação coesa com os necessários entendimentos e mecanizações. Seja como for, nada está perdido (longe disso) e, inclusivamente, o cabo Bojador (conquista da Supertaça) já foi dobrado com sucesso.

Enfim, espero que este conjunto de contrariedades, um verdadeiro cabo das tormentas, seja rapidamente ultrapassado e que a nau portista, comandada pelo timoneiro Jesualdo, entre em águas mais calmas, num rumo seguro em direcção aos destinos pré-definidos: os oitavos da LC e a reedição do penta-campeonato.
In reflexãoportista

Ricardo de Sousa disse...

Este foi rápido...

E porque é que não vi nenhum jornal falar disto? Ando distraido, claro está...

Abraço

António Pista disse...

Aí que azia...

http://aguia-de-ouro.blogspot.com/

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