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05/09/07

Desta vez entenderam ou preferem um desenho?

  • Conclusão – Competirá ao árbitro decidir se a bola foi atirada deliberadamente em direcção ao guarda-redes para que este a possa agarrar e punir se o fizer.”

    Em conclusão, entende a Comissão de Arbitragem da Liga que, ao contrário do que foi veiculado em diversos meios de informação, se um defensor efectua um pontapé que leve a bola no sentido da linha de baliza, seja esse pontapé um corte ou um passe, pode ser punido com pontapé-livre indirecto, no caso de o guarda-redes tocar a bola com as mãos
    .

    As crónicas do Miguel

  • Hoje, estive para criticar o paineleiro do Trio D'Ataque só para o chatear um pouco, mas depois de passar pelo blog do José, e ler a crónica do MST, decidi que estava na altura de dar os parabéns ao MST por todas as outras crónicas (algumas delas inesquecíveis) que apresentou na biblia dos benfiquistas durante todos estes anos.
    Parabéns dados, está na altura de criticar uma frase da crónica desta semana. Aliás, frase essa que foi, como seria de esperar, bem aproveitada pelos lamps que mandam no jornal.

    É que embora também pense que alguns dos reforços já podiam ter sido chamados à titularidade, tenho a certeza que, pertencendo a um clube que luta em várias frentes, isso vai acontecer mais tarde ou mais cedo. Até porque a época ainda agora começou.
    Quanto aos reforços emprestados, não conheço bem Fernando e Luís Aguiar, mas sendo como parecem ser, dois jovens com grande margem de progressão, porque não os comprar enquanto eles estão ao preço da uva mijona, mesmo que depois o clube tenha de os fazer rodar durante uma época ou duas? Qual é o problema?
    Temos o caso do Pepe. Quando estava em Madrid, Carlos Queiroz propôs a compra do jogador a preços de saldo e os dirigentes do Real, armados em galácticos, não aceitaram. Fizeram mal. Se o tivessem comprado, Pepe tinha aceite um salário pequeno e, nem que depois o emprestassem durante uma época, ou duas, ou mesmo três, neste momento talvez não fosse um dos centrais mais bem pagos da Europa e o clube tinha ganho trinta milhões de euros. Assim, quem os ganhou foi o FC Porto.

    Um país de emigrantes

  • Em 2006, 915 jogadores deixaram o Brasil e foram para clubes estrangeiros. Uma número impressionante que, no entanto, não chega para bater recordes pois em 2007, esta marca foi superada. Até agora, já sairam 981 jogadores do Brasil.
    Em entrevista à agência de notícias Reuters, o director do departamento de registros da CBF, Luiz Gustavo Vieira de Castro, disse que o Brasil tem representantes em quase todas as equipas filiadas na Fifa. Existem brasileiros a jogar em países como Ilhas Faroe, Chipre, Malta, Líbano, Tailândia e Vietname.
    O números de jogadores que retornam ao país também é muito alto. Em 2006, foram 477, e em 2007, são, até agora um pouco menos, 444.

  • Os cinco melhores do mundo, segundo Ronaldinho:

    Kaká (Milão)
    Henry, Messi e Deco (Barcelona)
    Cristiano Ronaldo (Manchester United)
  • 6 comentários:

    Anónimo disse...

    Também gosto de ler as crónicas do MST mas ele ultimamente perde mais tempo a atacar o Porto que os lampiões!!

    Anónimo disse...

    Admiro,muito o MST, pela CORAGEM e defesa que faz do FCP.Mas discordo, da sua ultima cronica e assim sendo ,por achar muito interessante,deixo aqui esteTEXTO:

    "Campeão Compra Tempo"
    O ruído em redor dos reforços do FC Porto não faz sentido. Ao escolher um onze que já conhece, Jesualdo dá corpo ao sonho de todos os treinadores: começar a temporada com uma equipa estruturada, tranquila, capaz de entender e executar as suas ideias. O campeão já derrotou três adversários que lhe custaram nove pontos no ano anterior e nota-se que a equipa está melhor a cada partida. Quanto aos reforços, entram devagar, ao ritmo ideal. Se tudo estiver a decorrer bem, estarão por esta altura a compreender o clube, os colegas e, sobretudo, o que o treinador quer de cada um deles. O tempo é um bem escasso no futebol. O que Jesualdo Ferreira conseguiu neste arranque perfeito de Liga foi comprar algum, sobretudo para os jogadores novos. Claro que chegará o dia em que a equipa vai mesmo precisar que digam presente e aí veremos se o campeão tem margem de crescimento ou se é capaz de jogar ‘apenas’ ao nível da época passada.

    Anónimo disse...

    "De: Pedro Menezes Simões - "Faroeste, Dupla Ética e Xenofobia" Submetido por taf em Terça, 2007-09-04 09:58 Quase todos os meses víamos notícias sobre mortes e violência na noite de Lisboa. Recentemente o fenómeno chegou ao Porto, com várias mortes nos últimos meses. Curiosamente, o Porto foi rapidamente comparado à Chicago de Al Capone, os arautos do costume falaram em máfias, e repisou-se o novo estereótipo que querem impor aos tripeiros, uma verdadeira pentalogia do crime: Futebol, Câmaras municipais, Negócios da noite, Ministério Público, e Polícia.

    Se há algo que salta à vista é a dupla ética dos meios de comunicação social. A violência habitual em Lisboa é tratada como uma coisa típica de uma grande metrópole, própria do desenvolvimento. A violência esporádica (pois não é habitual) no Porto, muito menor que em Lisboa, é tratada como uma coisa siciliana, própria de uma região sub-desenvolvida povoada por gente mafiosa.

    Obviamente que isto são ideias que só poderiam vir de mentes peregrinas que vivem noutro mundo. As discotecas são um negócio excelente para lavar dinheiro (alguém passa factura?). A consequência é simples: tendem a ser dominadas pelo sub-mundo do crime. Mas os "iluminados" pensam que isso só acontece na terra dos outros.

    Hoje, pelos vistos (infelizmente), os problemas com seguranças de discotecas voltaram a acontecer. Desta vez em Lisboa. Pergunto-me então se somos todos metrópole ou Sicília. Uma coisa é certa. Os arautos do costume não se atreverão a comparar a capital com Chicago, nem a falar de máfias a controlar a noite.Por vezes pergunto-me se as gentes do Norte conseguem perceber a discriminação que sofrem nos meios de comunicação social (ainda por cima nos públicos, pagos por todos nós).

    Encontrei a resposta na leitura destes comentários. Os nortenhos não andam a dormir. Recordo-me ainda do ex-ministro Fernando Gomes (e ex-presidente da CMPorto). Foi completamente perseguido pela imprensa por duas razões: por dispensar os cerca de 40 assessores de imprensa (grande poupança de custos) e por ser do Porto (e do FCP). A criminalidade não subiu, mas as notícias de crimes (sempre na linha de Sintra) não pararam enquanto ele não foi "remodelado".

    Até a Lídia Franco veio para os telejornais dizer que achava que a tinham querido violar. A linha de Sintra ainda lá está, e a Lídia Franco continua... Mas agora surgiu uma nova onda de crime, que percorre as duas maiores cidades portuguesas. Começou desde que o Ministro Rui Pereira tomou posse. Pela mesma razão, os Media já deveriam estar a pedir a sua cabeça. Ah, mas falta a outra razão: ele não é do FCP...

    Não sou ingénuo: a culpa não é dos lisboetas. É dos imbecis preconceituosos (e que sofrem de futebolite) que dominam a comunicação social. Ainda assim, confesso que por vezes me dói a alma de viver num país onde a xenofobia entre portugueses é tão impune, e onde a política tem mais em conta o futebol do que a justiça e o bem estar das populações."

    Anónimo disse...

    No Publico, versão digital, de Domingo, e na mesma linha:

    "Insuportável


    A portofobia não é um mal recente. O meu avô materno, que nasceu alfacinha mas adorava a nossa cidade, dizia que quando descia à capital e ouvia algum “lisboeta” a zombar do Porto, sabia logo que estava na presença de alguém que nascera na província. Esse complexo de superioridade dos deslumbrados que tentavam ser “mais papistas do que o Papa” para serem aceites nos salões da sociedade lisboeta, era desforrado no Porto com desdém ou com a correspondente lisbofobia.

    Hoje, a portofobia alastrou para além das fronteiras da capital. Agora, e para lá da conhecida aversão ao FC Porto, até a inofensiva Fundação de Serralves começa a inspirar grandes alergias. Já se conhecia a soberba e a inveja de alguns críticos de arte que preferiam ir a Santiago do que passar pelo Porto, mas faltava conhecer ainda a versão oficial desse sentimento. Esse momento solene ocorreu na inauguração do Museu Berardo onde, inspirado certamente pelo seu assessor cultural (porque não posso acreditar que a Ministra da Cultura já esteja convertida e “aculturada” às modas da capital), o Primeiro Ministro exclamou, extasiado, que “antes, o roteiro da arte contemporânea acabava em Madrid. A partir de hoje, começa aqui».

    A portofobia transformou-se pois num fenómeno de intolerância com cunho oficial, partilhado pela gente bem e culta de Lisboa que exercita o seu narcisismo pretensioso e parolo falando dos horrores do Porto, pelo frequentador anónimo dos fóruns radiofónicos que acha que todo o “mal vem lá de cima”, pelo bloguista maledicente que acha que o Porto é uma tragédia e pelo taxista da Lourinhã que odeia as vitórias do FC Porto. Com esta democratização da repulsa, tornou-se também politicamente correcto correlacionar algumas das características que nos são atribuídas com os piores arquétipos. Alguns dos grandes escribas do regime, transformados em sacerdotes do opinião, já nem sequer fazem cerimónias e imputam-nos todas as culpas pelos nossos males e pelo estado da Nação: a crise da economia tem como origem a falta de visão dos industriais nortenhos que exploraram a mão de obra barata e até o trabalho infantil e nos infames empresários têxteis que compraram Lamborghinis em vez de máquinas; a corrupção tem o seu maior expoente nos construtores civis nortenhos, nos caciques que controlam as autarquias “lá do Norte” e nos clubes de futebol, de que o FC Porto é o expoente máximo porque nunca teria ganho campeonatos se não recorresse a todas as batotas.

    Com todas as televisões concentradas em Lisboa, o Porto acaba por só ser notícia pelas piores razões e se porventura algum de nós reclama, aparece logo o mais eficientes dos antídotos: alguém que finge simpatizar com o Norte ou que se confessa adepto de um dos nossos clubes, para explicar com ar contristado que os nortenhos são uma espécie de gauleses, gente simpática mas que nunca se entende. Os efeitos dessas ladainhas vão-se entranhando e, de certa forma, o povo do Norte de que os tripeiros são o espécime mais conhecido, substituíram os alentejanos como vítimas favoritas do anedotário nacional. Claro que ninguém que gosta do humor de qualidade, neste país de tristes, se esquece do saudoso Estebes mas a moda de ridicularizar o nosso sotaque já invadiu a publicidade onde não aparece um burgesso que não fale à moda do Porto. Será que é normal que uma marca de automóveis os resolva promover através de graçolas de mau gosto em que se achincalha a nossa maneira de falar? Em Espanha, não se atreveriam a ridicularizar um dos dialectos ou idiomas regionais, com medo das represálias do mercado. Os nuestros hermanos não são para brincadeiras e quando o Governo da Catalunha recomendou aos seus cidadãos que evitassem o aeroporto de Madrid nas suas ligações aéreas, os madrilenos ripostaram boicotando a cava catalã. Talvez seja altura de começarmos a ser bairristas no consumo, penalizando as empresas que nos desconsideram, que deslocalizam competências para Lisboa. Talvez seja esse o último instrumento de pressão que nos resta."

    Anónimo disse...

    Isto só endireita com uma revolução daquelas bem sangrentas para podermos enterrar os mafiosos que andam a dar cabo disto tudo!!!

    Anónimo disse...

    éna pá, esse artigo é do rui moreira....

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